A Organização Mundial de Saúde
(OMS) divulgou um relatório que avalia a qualidade do ar
das grandes cidades de todo o mundo. A entidade mostrou através dos
dados apurados que a poluição nas grandes metrópoles está tão elevada
que podem ameaçar seriamente a saúde dos seus moradores. No total, foram
analisadas 1100 cidades em 91 países, incluindo as capitais. O estudo foi desenvolvido utilizando-se como base de classificação, a presença de micropartículas de poluição
chamadas PM10, que têm diâmetro de 10 micrômetros ou menos. Essas
partículas podem penetrar nos órgãos do corpo e entrar na corrente
sanguínea, causando doenças cardíacas, câncer de pulmão, asma e
infecções respiratórias.
O estudo concluiu que o desenvolvimento da economia está fortemente associado aos poluentes, uma vez que nações emergentes estão entre as mais poluídas. No Brasil, a cidade mais poluída segundo a classificação da OMS é o Rio de Janeiro,
que está em 144º lugar no raking mundial e que possui uma taxa média
anual de 64 microgramas de poluição por metro cúbico de ar, nível
considerado três vezes acima do recomendado pela organização e que chega
a superar cidades como Tijuana, no México, Bangkok, na Tailândia e
Beirute, no Líbano.
Outras cidades brasileiras que estão entre as mais poluídas do mundo são Cubatão, com 48 microgramas, Campinas, com 39, e a capital do estado São Paulo,
com 38 microgramas de poluição por metro cúbico de ar, que ocupa o 268º
lugar entre as mais poluídas. A média da poluição do ar encontrada na
capital paulista está na mesma faixa de outras capitais como Buenos Aires e Paris,
mas ainda é o dobro do máximo recomendado pela OMS, que é de 20
microgramas por metro cúbico de ar. Esses índices são extremamente
preocupantes, considerando que mais de 2 milhões de pessoas morrem todos
os anos devido a pequeníssimas partículas, quase imperceptíveis, e que
estão presentes no ar.
Resumo do dia
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente este post.