Muito
tempo em frente à TV dentro do quarto gera excesso de peso e colesterol
total elevado. É o que mostra estudo realizado no Centro de Pesquisa
Biomédica de Pennington, nos Estados Unidos. Para chegar à conclusão,
pesquisadores compararam o tempo em frente ao aparelho pelas crianças
dentro do ambiente e a circunferência da cintura. Entre 2010 e
2011, crianças entre 5 e 11 anos de Los Angeles foram avaliadas por uma
série de fatores como circunferência da cintura, pressão arterial em
repouso, triglicérides em jejum, glicose, massa gorda e gordura do
estômago.
A análise chegou a duas descobertas. Primeiro, a
criança que tem uma TV no quarto tem mais chances de desenvolver gordura
subcutânea e massa de tecido adiposo, bem como maior circunferência da
cintura. A segunda conclusão é em relação ao tempo em frente ao
aparelho. As que ficam mais de duas horas correm 2,5 vezes mais risco de
apresentarem altos níveis de massa gorda. Uma TV no quarto também foi
associada a três vezes mais chances de risco cardiometabólico elevado,
circunferência da cintura elevada e alto nível de triglicérides.
— A associação estabelecida entre TV e obesidade é predominantemente baseada no Índice de Massa Corporal (IMC). A ligação entre televisão e massa gorda, além da adiposidade armazenada em depósitos específicos e o risco cardiometabólico, porém, é bem menos compreendida — diz Peter Katzmarzyk, autor principal do estudo. — A hipótese é que níveis mais elevados de visualização de TV dentro do quarto estejam mais associados a esses fatores.
Outra pesquisadora do estudo, Amanda Staiano afirma que, na alálise, observou-se uma associação mais forte entre ter uma TV no quarto e o tempo em frente ao aparelho.
— Uma TV no quarto pode criar interrupções adicionais para hábitos saudáveis, o que cria um fator agravante para a visualização normal da televisão. O aparelho no quarto, por exemplo, pode estar relacionado a uma menor quantidade de sono e menor prevalência de refeições familiares regulares, características que também se relacionam com o ganho de peso e a obesidade — argumenta.
Da Agência O Globo
— A associação estabelecida entre TV e obesidade é predominantemente baseada no Índice de Massa Corporal (IMC). A ligação entre televisão e massa gorda, além da adiposidade armazenada em depósitos específicos e o risco cardiometabólico, porém, é bem menos compreendida — diz Peter Katzmarzyk, autor principal do estudo. — A hipótese é que níveis mais elevados de visualização de TV dentro do quarto estejam mais associados a esses fatores.
Outra pesquisadora do estudo, Amanda Staiano afirma que, na alálise, observou-se uma associação mais forte entre ter uma TV no quarto e o tempo em frente ao aparelho.
— Uma TV no quarto pode criar interrupções adicionais para hábitos saudáveis, o que cria um fator agravante para a visualização normal da televisão. O aparelho no quarto, por exemplo, pode estar relacionado a uma menor quantidade de sono e menor prevalência de refeições familiares regulares, características que também se relacionam com o ganho de peso e a obesidade — argumenta.
Da Agência O Globo
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