segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Ginecomastia – O que é, causas, tratamento

 Ginecomastia - O que é, causas, tratamento 
O aumento das glândulas mamárias, conhecido clinicamente como ginecomastia, pode ocorrer em homens saudáveis por causas diversas, estando na maioria dos casos associada à alteração hormonal ou acúmulo de gordura. Sabe-se que grande parte dos casos de ginecomastia ocorre na puberdade, com uma incidência de 65% nos jovens entre 14 e 15 anos. No entanto, essa condição desaparece durante os últimos anos da adolescência, apresentando-se apenas em 7% aos 17 anos de idade, por outro lado, a incidência aumenta com a progressão da idade, atingindo até 30% nos homens idosos.

De acordo com especialistas no assunto, geralmente não há uma patologia de base envolvida e quando ocorre durante a puberdade, pode ser naturalmente revertida. Porém, em pacientes de uma faixa etária mais avançada, devem ser consideradas outras causas orgânicas. O uso abusivo de bebida alcoólica pode ser fator predisponente ao desenvolvimento da doença. Estudos mostram que a causa mais comum é um aumento nos estrógenos, uma diminuição nos andrógenos, ou um déficit nos receptores androgênicos. Ou seja, fatores hormonais são a causa principal do surgimento dessa disfunção.

O diagnóstico é feito com a identificação de uma massa na região mamária, palpável, variando de 1,0 a 10 cm de diâmetro. Essa massa pode ser unilateral, podendo desenvolver-se, após meses ou anos na outra mama ou já ser bilateral desde o início. Não são perceptíveis modificações no mamilo e na aréola, mas pode ocorrer hipertrofia dos mamilos e alargamento das aréolas. Os principais sintomas são: presença de massa palpável e dor de pouca intensidade à palpação, principalmente nos adolescentes. Vale ressaltar que essas condições são raras, uma vez que na maioria dos casos, a doença é assintomática.
As diferentes causas da doença deverão determinar a abordagem terapêutica mais apropriada para cada caso. O tratamento farmacológico geralmente traz bons resultados, mas em casos mais avançados a intervenção cirúrgica faz-se necessária.

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