Júlio Pinheiro
Telexfree é alvo de investigação por possível pirâmide financeira
O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) voltou a rejeitar recurso que
pretendia a retomada das atividades da empresa TelexFree. O caso foi
analisado ontem (29) pela 2ª Câmara Cível, mas a decisão foi divulgada
apenas hoje (30). O funcionamento da TelexFree foi suspenso em junho
após suspeita de prática de pirâmide financeira, proibida pela
legislação brasileira. No recurso ao TJAC, a empresa alegava que a
decisão tomada pela corte no dia 8 de julho precisava ser reformada por
violar questões técnicas. O colegiado entendeu, no entanto, que não
havia erros a serem corrigidos, e sim inconformismo com o resultado do
julgamento.
Os
desembargadores seguiram voto do relator, Samoel Evangelista, que
alegou ter encontrado motivação suficiente para formar a sua convicção,
sem precisar analisar todas as questões levantadas pela empresa. Ele
também destacou que o caso foi examinado pelo tribunal em várias
oportunidades e que os precedentes citados pela defesa foram superados.
O
modelo de pirâmide financeira se mantém por meio do recrutamento
progressivo de pessoas, até chegar a níveis que tornam o retorno
financeiro insustentável. Após intervenção do judiciário acriano,
interessados no desfecho do processo envolvendo a TelexFree chegaram a
recorrer ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal,
mas todos os recursos foram negados.
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Agência Brasil
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