Saúde
Desde pequeno, sempre que tinha contatos prolongados com água, o publicitário Carlos Duarte, 24 anos, sabia que a audição seria comprometida. “Ainda criança, eu tinha zumbidos no ouvido. Principalmente depois de nadar na praia e na piscina”, conta. O rapaz cresceu e, até hoje, a situação é a mesma. De tempos em tempos, é como se um inseto zunisse de modo irremediável em seus ouvidos. “Já procurei ajuda, mas o zumbido, como me informaram, é um problema genético e não tem cura”, reclama.
Assim como Carlos, 28 milhões de brasileiros sofrem do mal: uma espécie de desregulagem no delicado arranjo entre o cérebro, os ossos e as películas do ouvido que se torna, em muitos casos, um verdadeiro tormento na vida de quem tem o problema. A inconveniência é descrita como um chiado, um zunido de um inseto e um barulho como o de um chuveiro. Pode ser intermitente, como no caso do brasiliense, ou constante. Nessa última situação, mais grave, torna atos cotidianos — comer, dormir e conversar, por exemplo — uma tarefa difícil e estressante.
Correio Braziliense
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