Crianças
que jogam até 16 horas de videogames por dia podem estar viciadas e
desenvolver comportamento mais agressivo, intolerante e de isolamento da
sociedade, de acordo com estudo realizado pela Associação Britânica de
Gerenciamento da Raiva. Em uma pesquisa que ouviu 204 famílias da
Grã-Bretanha, a entidade ressalta os riscos do excesso da atividade e a
necessidade de que os pais estabeleçam limites na relação que as
crianças desenvolvem com os jogos eletrônicos.
A pesquisa apurou
que 46% dos pais acham que o excesso dos jogos leva a menos cooperação
em casa. Na escola, professores se queixam de alunos com falta de
concentração, sonolência, irritabilidade e dificuldades de interagir com
os colegas. Além disso, os sinais de agressividade e isolamento podem
aparecer com muito menos que 16 horas de jogos por dia.Dr. Marcelo Reibscheid, pediatra criador do portal Pediatria em Foco (www.pediatriaemfoco.com.br), comenta o assunto:
“O videogame, como qualquer outra atividade, pode ser usado sempre com regras e limites. O uso de forma adequada do videogame, poderá trazer agilidade de raciocínio, habilidade motora e rapidez em soluções de ‘problemas’.
Claro que seu excesso poderá causar os transtornos apontados na pesquisa. Os pais devem ficar atentos a liberarem jogos adequados para cada faixa etária, atentando-se aos cuidados com jogos violentos e dando preferência para jogos que sejam jogados por mais de uma pessoa, ajudando para que a criança sempre se mantenha socializada”.
Da redação do DIARIODENATAL.COM.BR
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