Para
a maioria das mulheres, as leis que existem no papel sobre o seu
direito de igualdade e Justiça nem sempre se tornam realidade
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos saudou os progressos nas
Américas em termos de leis e políticas para combater a violência contra
as mulheres, mas advertiu que "há uma distância significativa entre a
lei e sua aplicação."
Em um comunicado divulgado por ocasião do
Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres,
comemorado hoje (25), a agência expressou preocupação com "a
persistência da discriminação contra as mulheres em todos os campos,
incluindo política, educação, emprego e saúde". "Nesse sentido, por
exemplo, as mulheres indígenas e mulheres de ascendência africana estão
particularmente expostas à violência física, psicológica e violência
sexual", informa a nota.
"A casa continua a ser um lugar perigoso
para muitas mulheres que vivem nas Américas, devido aos altos índices
de violência doméstica existente", disse o comunicado, acrescentando que
as mulheres vítimas de violência enfrentam obstáculos no acesso à
Justiça. "Para a maioria das mulheres, as leis que existem no papel
sobre o seu direito de igualdade e Justiça nem sempre se tornam
realidade".
Fonte: No Minuto.com
Fonte: No Minuto.com
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