Por Carolina Cotta - Correio Braziliense
Dor
de dente sempre foi sinal de incômodo. A novidade do tema é a
identificação do grupo de pessoas com maior probabilidade de desenvolver
o sintoma, que atinge um quarto da população brasileira e 40% dos
adultos dentados. Indivíduos pardos ou negros, com baixa escolaridade e
renda são os que apresentam maiores efeitos da dor que tem origem nos
tecidos inervados do dente ou nas estruturas adjacentes. Trata-se de um
fenômeno complexo que envolve componentes neurológicos, fisiológicos e
psicológicos, e traz como principais consequências o nervosismo e a
dificuldade para comer.A descrição do grupo de risco para a dor
de dente é resultado da pesquisa de Aline Mendes Silva de Pinho para sua
tese de doutorado em odontologia social e coletiva pela Universidade
Federal de Minas Gerais (UFMG). O trabalho Determinantes da dor de dente
e o impacto na vida diária de indivíduos residentes em Betim (MG)
revela como esse tipo de dor ainda causa sofrimento, constrangimentos
psicológicos e privações sociais, acarretando prejuízos em nível
individual e coletivo que geram impacto negativo no desempenho de
atividades diárias e na qualidade de vida dos adultos brasileiros.
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