O Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) entrou em um compasso de
espera que vale US$ 500 milhões, ou R$ 1,04 bilhão. O montante de
recursos é o total estimado para colocar no mercado mundial o chamado
“Viagra brasileiro”, medicamento contra a disfunção erétil desenvolvido
pela escola a partir do veneno da aranha armadeira. O cálculo do
dinheiro necessário para o início da produção do remédio é da professora
Maria Elena de Lima, doutora em neurociência pela Universidade do
Mediterrâneo, em Marselha, na França, e responsável pela pesquisa que
levou à descoberta da substância.A pesquisa sobre o veneno da
aranha armadeira teve início depois de relatos de médicos que atenderam
pacientes picados pelo animal e que chegaram aos postos de saúde e
hospitais com ereção. O medicamento depende agora de testes em grupos de
humanos, uma das etapas mais caras do processo de colocação de uma
droga no mercado.
O “Viagra brasileiro” será um dos projetos desenvolvidos pelo ICB/UFMG a serem apresentados no VI Encontro de Pesquisa em Bioquímica e Imunologia (Enapebi), que ocorre hoje e amanhã, no Centro de Atividades Didáticas (Cad) da universidade mineira. Será mostrado ainda o trabalho de pesquisa, também desenvolvido no instituto, e que levou à criação de um novo medicamento para hipertensão.
A droga foi sintetizada a partir da toxina de um escorpião e, assim como a substância voltada para o melhor desempenho sexual masculino, depende de investimentos privados para ser colocado no mercado. “É um valor muito elevado, que instituições públicas não têm como fornecer”, diz a professora Maria Elena, que é também uma das organizadoras do VI Enapebi.
O novo remédio contra hipertensão já foi patenteado na Europa e nos Estados Unidos. “O medicamento pode atingir pessoas quem não respondem às drogas que existem no mercado”, diz um dos alunos da universidade integrantes do grupo de pesquisa do ICB, Lucas Secchim Ribeiro, que faz doutorado em imunologia na UFMG e também participa da comissão organizadora do VI Enapebi.
O ICB desenvolve ainda pesquisa sobre a relação entre a microbiota comensal, a chamada flora bacteriana, e processos inflamatórios. Nos experimentos feitos pelo instituto ficou comprovado que pacientes com a microbiota menor podem ter menos dor e inchaço em ferimentos na pele.
A microbiota exerce funções importantes no organismo dos seres humanos, entres as quais a absorção da vitamina B12. A pós-graduação em bioquímica e imunologia do ICB é um dos cursos mais conceituados do país. A coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes), do Ministério da Educação, deu nota máxima à sua estrutura em todas as avaliações feitas até hoje. O curso foi fundado em 1968.
O “Viagra brasileiro” será um dos projetos desenvolvidos pelo ICB/UFMG a serem apresentados no VI Encontro de Pesquisa em Bioquímica e Imunologia (Enapebi), que ocorre hoje e amanhã, no Centro de Atividades Didáticas (Cad) da universidade mineira. Será mostrado ainda o trabalho de pesquisa, também desenvolvido no instituto, e que levou à criação de um novo medicamento para hipertensão.
A droga foi sintetizada a partir da toxina de um escorpião e, assim como a substância voltada para o melhor desempenho sexual masculino, depende de investimentos privados para ser colocado no mercado. “É um valor muito elevado, que instituições públicas não têm como fornecer”, diz a professora Maria Elena, que é também uma das organizadoras do VI Enapebi.
O novo remédio contra hipertensão já foi patenteado na Europa e nos Estados Unidos. “O medicamento pode atingir pessoas quem não respondem às drogas que existem no mercado”, diz um dos alunos da universidade integrantes do grupo de pesquisa do ICB, Lucas Secchim Ribeiro, que faz doutorado em imunologia na UFMG e também participa da comissão organizadora do VI Enapebi.
O ICB desenvolve ainda pesquisa sobre a relação entre a microbiota comensal, a chamada flora bacteriana, e processos inflamatórios. Nos experimentos feitos pelo instituto ficou comprovado que pacientes com a microbiota menor podem ter menos dor e inchaço em ferimentos na pele.
A microbiota exerce funções importantes no organismo dos seres humanos, entres as quais a absorção da vitamina B12. A pós-graduação em bioquímica e imunologia do ICB é um dos cursos mais conceituados do país. A coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes), do Ministério da Educação, deu nota máxima à sua estrutura em todas as avaliações feitas até hoje. O curso foi fundado em 1968.
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