Obrigado por estar aqui , você faz parte deste número

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Venda de material escolar já movimenta comércio

Economia
 Magnus NascimentoAs livrarias esperam aumento nas vendas a partir de meados deste mês, com o fim das férias
 As livrarias esperam aumento nas vendas a partir 
de meados deste mês, com o fim das férias
OAno-Novo começou e com ele a peregrinação dos pais em busca do material escolar dos filhos. A palavra de ordem é pesquisar porque pode existir diferença de preços entre as livrarias. Nos próximos dias, o Procon Natal vai divulgar pesquisa para orientar  pais e estudantes, segundo informou o Pesquisador Socioeconômico do Procon Natal, Elias Silva. Nas papelarias e livrarias os vendedores já notam o crescimento das vendas. Mas a expectativa é que em meados de janeiro o movimento aumento ainda mais. "O pessoal ainda está de férias. Quando chegarmos na metade de janeiro aí sim o movimento aumenta consideravelmente.
Os pais correm atrás do material escolar", disse o gerente de uma livraria de Natal, Francisco Canindé da Silva. A estudante Isadora Queiroga, 16 anos, decidiu antecipar e já  pesquisou em três livrarias diferentes antes de comprar o seu material escolar. "Pesquisei bastante e consegui comprar cadernos, lápis, caneta, borracha, corretivo e outros materiais de uso pessoal por cerca R$100,00. E ainda faltam os livros, mas esses tenho que comprar na própria escola que tem o material próprio. Pelo que vi, vamos ter que pagar pelos livros cerca de mil reais", disse Isadora.

De acordo com Francisco Canindé da Silva, uma lista básica de material escolar (caderno, lápis,  caneta, lápis de cor, hidrocor, entre outros) sai na faixa de R$80,00. Isso se o cliente  escolher os produtos mais em  conta. Se optar pelas marcas mais famosas, o valor da lista pode até duplicar. "Tudo vai depender da marca que o cliente escolher. Este ano não houve um aumento grande de preço. Nos livros houve aumento de cerca de 5%", disse ele.

Em uma outra livraria, a mesma lista básica saiu por R$ 85,00. Mas segundo o gerente, o preço pode ser negociado. Mas há quem prefira seguir a orientação da escola e comprar tudo no local indicado na lista.

"Antes eu pesquisa bastante, mas percebi que acaba saindo uma coisa pela outra porque vem o cansaço, o estresso, o gasto com o combustível. Prefiro ir no lugar indicado pela escola e comprar tudo", disse a administradora Andrea Pinheiro.

Ela gastou R$176,70 apenas nos materiais de uso pessoal do filho. Para a escola pagou a taxa de R$ 150,00 do material coletivo como cartolina, papel laminado, entre outros. E ainda está aguardando o orçamentos dos livros. "Acho que devo gastar uns R$ 2 mil só de material escolar. É tudo muito caro", disse ela.

Procon alerta para práticas abusivas

Para ajudar os pais que ainda não foram às compras, o Procon Natal dá algumas orientações, baseadas na Lei Municipal 6.044/10,  que disciplina a questão. Segundo o  Pesquisador Socioeconômico do Procon Natal, Elias Silva, os pais deve analisar criteriosamente as listas de material escolar solicitado pelos colégios, tendo em mente que os esses constituem instrumentos de trabalho para o aprendizado do aluno, ou seja, devem ter finalidade didática.

Qualquer material para uso da escola deve ser de responsabilidade do próprio estabelecimento. Exemplos de materiais que não podem ser solicitados ao aluno são papel higiênico, copos descartáveis, pincel para quadro branco, giz, álcool, guardanapos, tonner, cartucho para impressora, papel ofício A4, a não ser que seja usado pelo próprio aluno.

"A escola não pode exigir a aquisição de produtos de uma determinada marca ou determinar o local para a compra (alguma livraria ou na própria escola). Esse pode ser um serviço opcional, nunca obrigatório, e, mesmo assim, a escola deve firmar parceria com alguma papelaria, para que esta instale um ponto de venda na escola. Isso contraria a lei citada e o Código de Defesa do Consumidor, e deve ser denunciado aos órgãos de defesa do consumidor", explica Elias Silva.

Uma outra dica é informa-se com a escola sobre a possibilidade de adquirir, de imediato, somente a quantidade de material a ser utilizada no primeiro semestre. Esse procedimento é amparado pela lei 6.044/2010. "Isso, além de reduzir a despesa, possibilita planejar com mais tranquilidade a aquisição do material referente ao segundo semestre", diz o pesquisador.

SERVIÇO - Em caso de dúvidas, os pais devem procurar o Procon Natal. Os números são 3232-9050/ 3232-9051/ 3232-9052.

Tribuna do Norte

Nenhum comentário: