No cérebro
1
- Quando o etanol, carregado pelo sangue, chega ao cérebro, estimula os
neurônios a liberar uma quantidade extra de serotonina. Esse
neurotransmissor - substância que leva mensagem entre as células -
serve para regular o prazer, o humor e a ansiedade. Por isso, um dos
primeiros efeitos do álcool é deixar a pessoa desinibida e eufórica.
2
- Se a pessoa continua bebendo, outros dois neurotransmissores são
afetados. O etanol inibe a liberação de glutomato, que por sua vez
regula o GABA. Sem o controle do glutamato, mais GABA é liberado pelo
cérebro. Como esse neurotransmissor faz os neurônios trabalharem menos, a
pessoa perde desde a coordenação motora até o autocontrole.
No estômago
1
- O etanol das bebidas alcoólicas irrita a mucosa do estômago,
dificultando a digestão e aumentando a produção de ácido gástrico do
órgão. Isso gera a sensação de enjôo e mal-estar. Vomitar pode ser o
próximo passo.
2 - O vômito funciona como um mecanismo de
autodefesa, comandado pelo cérebro, contra a ação agressiva do álcool
no estômago. A pessoa se sente melhor ao vomitar porque acaba a
irritação da mucosa pelas mucosas de etanol.
Nos rins
Quem
bebe tem mais vontade de fazer xixi. E isso não acontece apenas pela
quantidade de líquido ingerido. O etanol age na hipófise, uma glândula
do cérebro, inibindo um hormônio que controla a absorção de água pelos
rins. Com menos líquido absorvido, mais urina é eliminada.
No coração
O
excesso de urina gera um efeito colateral no coração, já que pelo xixi
são eliminados minerais como o magnésio e o potássio, importantes para
manter os batimentos cardíacos. Durante e após uma bebedeira, o ritmo do
coração pode apresentar alterações.
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Tribuna do Norte
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