Foto: Loucos Abcdistas |
Atuando com sua equipe
principal, o Náutico sequer deixou o ABC se posicionar bem em campo para
largar em vantagem. O time se aproveitou de uma falha coletiva da zaga
alvinegra, que não conseguiu afastar o perigo após a cobrança de uma
falta, deixando a bola sobrar no pé de Magrão, que chutou para fazer 1 a
0, na primeira subida dos pernambucanos. Mas Edson quase empatou na
sequência, quando Erivelton cruzou e o meio-campista cabeceou livre, mas
em cima do goleiro alvirrubro. Ao mesmo tempo que apresentava ímpeto
para igualar o placar, o time alvinegro cometia falhas, que só não foram
convertidas em gols para o Timbu, devido a boa participação do goleiro
Lopes.
Tecnicamente
superior, os jogadores do Náutico esbarravam na vontade e na
determinação dos potiguares, que se utilizando da velocidade, criaram
várias situações de perigo ao gol adversário, mas o goleiro Felipe
demonstrava segurança. Utilizando da experiência, aos poucos o Timbu foi
valorizando a posse de bola em busca de diminuir a velocidade da
partida. Mas a estratégia teve êxito apenas em parte, aos 38, em nova
descida em velocidade. Erivelton dominou a bola na área, deu um drible
no marcador, concluiu e viu a bola se chocar na trave, no lance mais
bonito de toda etapa inicial.
A exemplo do
primeiro tempo, o Náutico começou a etapa complementar marcando um gol.
Num lance com requinte de crueldade, o colombiano Peña, que havia
entrado no lugar de Magrão, recebeu a bola dentro da área, levantou a
cabeça, viu o goleiro abecedista adiantado e deu um toque de categoria
encobrindo o arqueiro alvinegro. Depois disso, os jogadores
pernambucanos tentaram fazer cera e acabaram punidos. Aos 13 minutos,
após uma boa trama ofensiva do alvinegro, Felipe Alves recebeu uma bola
na área, dominou, tirou a marcação do zagueiro e bateu cruzado, no canto
do goleiro Felipe, recolocando fogo na partida.
Reanimado, o
ABC voltou a pressionar os visitantes em busca do empate e criou algumas
situações de perigo. Numa cobrança de falta, aos 29 minutos, Edson
subiu livre entre os zagueiros na pequena área, mas acabou cabeceando
para fora, na busca de tirar a bola do alcance do goleiro Felipe. O
Náutico a partir de então só conseguia ameaçar em lances de bola parada.
Enquanto o ABC continuava levando perigo em suas subidas ao ataque.
Porém,
a tática de demorar a recolocar a bola em jogo que rendeu um cartão
amarelo e poderia render a expulsão do goleiro Felipe, caso o árbitro
Carlos José da Silva fosse mais enérgico, terminou dando certo e o
problema não foi levado em consideração também na hora de definir os
acréscimos. No final os jogadores abecedista receberam a taça de
campeão, que homenageava Marinho Chagas, do próprio lateral, que foi
destaque na Copa de 1974 na Alemanha.
Ficha técnica:
ABC: Lopes,
Rafinha (Gleidson), Mael (Marcílio), Leandro Cardoso (Lino) e Guto;
Edson, Erivelton (Erick Flores), Diogo Barcelos e Geovani; Rafael
Santiago (Eugênio) e Felipe Alves. Técnico: Waldemar Lemos.
Náutico: Felipe,
Maranhão, Willian Alves, Luiz Eduardo e Douglas Santos; Auremir (Dada),
Rogério, Derlei e Rodrigo Souto; Jonatas Beluso (Johnis Carioca) e
Magrão (Peña). Técnico: Zé Teodoro.
Árbitro: Carlos José da Silva
Gols: Magrão/NAU (1'/1ºT), Peña/NAU (3'/2ºT) e Felipe Alves/ABC (13'/2ºT)
Renda: não divulgada
Público: não divulgado
Estádio: Frasqueirão
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