Clinicamente caracterizada por perda de cabelo ou de pelos em áreas delimitadas e geralmente arredondadas ou ovais do couro cabeludo ou de outras partes do corpo, a alopecia
atinge homens e mulheres e pode surgir em qualquer idade. Não há uma
causa bem definida na literatura científica, mas em grande parte dos
casos, o fator hereditário é predominante e pode ser potencializado por
fatores ambientais, como o estresse ou a presença de microorganismos que
lesam a estrutura capilar.
Entre outras causas, a alopecia também pode estar associada a
disfunções com base imunológica como lúpus, vitiligo, além de outras
como tireoidites, diabetes e condições alérgicas como as rinites. Apesar
de ser assintomática e muitas vezes imperceptível nos estágios
iniciais, a queda de cabelo pode vir acompanhada de prurido ou queimação que antecedem o aparecimento de placas bem delimitadas. A condição apresenta variações sendo chamada de alopecia areata
quando a queda dos fios capilares acontece de forma bem delimitada e
esparsa pelo couro cabeludo. Ao assumir áreas confluentes e atingir
totalmente a região capilar, é chamada de alopecia totalis.
Em alguns casos a queda capilar é irreversível, em outros o
cabelo volta a crescer, mas inicialmente é branco e fino, adquirindo
depois a cor e a consistência normal. De acordo com especialistas no
assunto, em até um ano o cabelo pode atingir um crescimento parcial ou
completo, com ou sem tratamento. Vale lembrar que, independente do tipo
de tratamento que seja realizado, o mesmo não é capaz de prevenir novas
recidivas.
A saber, os tratamentos utilizados incluem injeções locais de derivados da cortisona, aplicação tópica de cremes que possuem corticosteróides em sua composição, além de soluções e cremes a base de Minoxidil, capaz de estimular a síntese de DNA diretamente no folículo piloso, e Antralina, que possui propriedades antiproliferativas, e também podem tem apresentado bons resultados.
Resumo do dia
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