Obrigado por estar aqui , você faz parte deste número

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Mudanças na alimentação

Alex RégisNova proposta de pirâmide alimentar quer readequar hábitos alimentares, valorizando alimentos regionais na dieta e tornando informações nutricionais mais acessíveis
Nova proposta de pirâmide alimentar quer readequar hábitos alimentares, valorizando alimentos regionais na dieta e tornando informações nutricionais mais acessíveis.
Isaac Ribeiro - Repórter
A pirâmide alimentar do brasileiro está passando por mudanças. À tradicional configuração de alimentos, base do Guia Alimentar do Ministério da Saúde, foram inseridos novos alimentos de potencial nutritivo maior, no intuito de adequar nossos hábitos alimentares, valorizando também alguns alimentos regionais. Na nova pirâmide, os alimentos aparecem dispostos em oito grupos e em quatro níveis, levando em consideração o nutriente de maior destaque em cada um deles.  Também são estabelecidos valores energéticos, observando sua equivalência calórica.
Saiba mais
As novas diretrizes alimentares foram apresentadas durante o 5º  Congresso Brasileiro de Nutrição Integrada, no final do último mês de junho. A elaboração do modelo novo ficou a cargo do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da USP/SP.

A nutricionista Fátima Nunes comenta que a pirâmide brasileira tem como base todos os carboidratos — batata doce, inhame, macaxeira, em vez de pão branco —, ocupando o lugar que, no parâmetro antigo, é dos exercícios físicos.  Em tempo: a pirâmide antiga, seguida inclusive por Fátima, foi criada pelo médico pesquisador norte-americano Walter Willet.

Fátima Nunes discorda da importância dada ao valor calórico na nova proposta de pirâmide, e não aos nutrientes. Para ela, a funcionalidade desses alimentos é mais importante para se ter um colesterol baixo, diminuir a obesidade.

“Por isso que você não deve, na minha opinião de nutricionista, normatizar de colocar todos os carboidratos, com as mesmas calorias, embaixo.  O pão e o arroz brancos têm que subir, porque não têm fibras suficientes para melhorar a saúde das pessoas, e ficam embaixo a batata doce, que é regionalizada, o inhame, a macaxeira, o cuscuz, a tapioca; ficam associados a um pão integral ou a um arroz integral.” 

Dados do Ministério das Saúde e do IBGE indicam um aumento do peso médio dos brasileiros. Hoje, 50,1%  dos homens e 48% das mulheres estão acima do peso.

Nenhum comentário: