Por Nathalia Rebouças
Sempre que visitamos os médicos para as tradicionais visitas de rotina,
eles nos pedem uma bateria de exames. Dentre esses, a mais comum é para
verificar as taxas de HDL e LDL, respectivamente, colesterol bom e
ruim. Quando há alguma alteração, a recomendação é sempre a mesma:
cuidado! Colesterol em excesso entope as artérias e pode abrir caminho
aos infartos e AVC. No entanto, uma corrente de médicos, há cerca de dez
anos, defende justamente o contrário. Para eles, as doenças cardíacas
nada têm a ver com os índices de colesterol no sangue e baixar esses
níveis pode até diminuir a expectativa de vida.
O livro “The Great Cholesterol Myth”, (Os Grandes Mitos do Colesterol),
do cardiologista Stephen Sinatra e do nutricionista Jonny Bowden, diz
que a maioria das pessoas que sofre infarto apresenta índices de
colesterol normais. Para eles, a maior vilã das dietas é a ingestão em
excesso de carboidratos (açúcar, farinha e todos os produtos fabricados a
partir deles) e de óleos ômega-6 (vegetais como canola, soja, milho e
girassol), que são encontrados em muitos alimentos processados. Por
exemplo, batatas e peixes fritos são embebidos em óleo de soja,
alimentos processados são fabricados com óleos omega-6 para alongar a
vida útil. Enquanto ômega-6 é essencial – e faz parte da membrana de
cada célula controlando o que entra e sai da célula – deve estar em
equilíbrio correto com o ômega-3. E seria o desequilíbrio que passa a
produzir substâncias químicas chamadas citocinas, que causariam
inflamação e provocam doença cardíaca, pressão arterial alta, diabetes
e, finalmente, a doença de Alzheimer.
Existe, desde 2003, uma Liga internacional dos Céticos do Colesterol (www.thincs.org) com uma centena de membros das mais diversas especialidades médicas. São vistos como fanáticos ou adeptos de teorias da conspiração pelos médicos “ortodoxos”, mas a sua cruzada ganhou visibilidade. A ideia defendida é que o metabolismo, mais do que a dieta, é responsável pelos níveis de colesterol no sangue. A afirmação é: “Se reduzíssemos o colesterol na dieta de tal maneira que a comida ficasse incomestível, ainda assim a taxa de colesterol que conseguiríamos reduzir seria apenas de 20%”. Nesse caso, vegans e vegetarianos podem ter níveis de colesterol altos, apesar de não comerem produtos animais. Dessa forma, o argumento é incentivar o regresso das gorduras saturadas (presentes em alimentos de origem animal como a manteiga e carne vermelha e também no óleo de coco) ao prato. Além de não influenciarem o colesterol no sangue, elas têm um papel importante na absorção do cálcio e manutenção da densidade óssea e são essenciais para o funcionamento do cérebro e do sistema nervoso. Em resumo: a lesão e inflamação crônica em nossos vasos sanguíneos é causada pela dieta de baixo teor de gordura recomendada por anos pela medicina convencional.
De Fato
Existe, desde 2003, uma Liga internacional dos Céticos do Colesterol (www.thincs.org) com uma centena de membros das mais diversas especialidades médicas. São vistos como fanáticos ou adeptos de teorias da conspiração pelos médicos “ortodoxos”, mas a sua cruzada ganhou visibilidade. A ideia defendida é que o metabolismo, mais do que a dieta, é responsável pelos níveis de colesterol no sangue. A afirmação é: “Se reduzíssemos o colesterol na dieta de tal maneira que a comida ficasse incomestível, ainda assim a taxa de colesterol que conseguiríamos reduzir seria apenas de 20%”. Nesse caso, vegans e vegetarianos podem ter níveis de colesterol altos, apesar de não comerem produtos animais. Dessa forma, o argumento é incentivar o regresso das gorduras saturadas (presentes em alimentos de origem animal como a manteiga e carne vermelha e também no óleo de coco) ao prato. Além de não influenciarem o colesterol no sangue, elas têm um papel importante na absorção do cálcio e manutenção da densidade óssea e são essenciais para o funcionamento do cérebro e do sistema nervoso. Em resumo: a lesão e inflamação crônica em nossos vasos sanguíneos é causada pela dieta de baixo teor de gordura recomendada por anos pela medicina convencional.
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