Previsão foi feita durante encontro sobre o clima no Nordeste. Meteorologista, Gilmar Bristot acredita que situação ainda pode mudar.
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Maioria das cidades potiguares ainda depende dos carros-pipa (Foto: Anderson Barbosa/G1)
Reunidos em Fortaleza desde o início da semana, meteorologistas de todo
o Nordeste já começam a anunciar os primeiros resultados do encontro.
Segundo o meteorologista da Empresa Agropecuária do Rio Grande do Norte
(Emparn), Gilmar Bristot, durante os próximos três meses as chuvas
devem ficar abaixo do normal no semiárido potiguar, região que abrange
150 dos 167 municípios potiguares.
A previsão, no entanto, ainda pode sofrer mudanças. Bristot explica que
a previsão não é conclusiva porque as condições analisadas nas
primeiras semanas de janeiro mostraram uma evolução favorável no
Atlântico Sul. “Isto quer dizer que as águas estão começando a mostrar
um aquecimento e isso poderá trazer alguma modificação", ponderou o
meteorologista.
Situação crítica e prejuízos
Segundo o próprio governo do RN, o estado enfrenta a pior seca dos
últimos 50 anos. Dos 167 municípios potiguares, 152 estão em situação de
emergência por causa da estiagem prolongada. O decreto, o sétimo
consecutivo desde abril de 2012, tem validade de 180 dias e foi
publicado ainda no governo Rosalba Ciarlini, em setembro do ano passado.
Confira AQUI a relação completa das cidades atingidas.
Na época, a Secretaria Estadual de Agricultura estimou um prejuízo de
R$ 4,6 bilhões para a produção agropecuária, equivalente a uma redução
de 56,9% na contribuição do setor rural para a formação do Produto
Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Norte.
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Do G1 RN
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