Cerca de 2,5 milhões de pessoas morrem anualmente
em decorrência do consumo de álcool. Além disso, muitos prejuízos podem ocorrer
com a saúde de quem consome esta droga em excesso, incluindo danos a órgãos do
trato gastrointestinal. No esôfago, o álcool pode causar a doença do refluxo
gastresofágico por promover o relaxamento do esfíncter esofagiano superior,
esofagite (inflamação do esôfago), com risco de formação de esôfago de Barrett
e evolução para câncer de esôfago.
Quando ocorrem vômitos, é possível que o esôfago seja lacerado e consequentemente sobrevém hemorragia digestiva alta. No estômago a gastrite é uma complicação frequente e, em casos mais graves, pode-se ter a formação de úlcera gástrica. O álcool é capaz de deixar o esvaziamento gástrico mais lento, permitindo a fermentação de resíduos alimentares e a formação de gases, gerando sensação de plenitude.
Diarreia e
síndrome de má absorção, com graus variáveis de carência de diversos macro e
micronutrientes, podem resultar do uso de álcool, inclusive causando
complicações neurológicas como neuropatia periférica e demência. Outras
consequências para o intestino são constipação e piora dos sintomas da síndrome
do intestino irritável, além da formação de lesões da mucosa com sangramento.
Fonte: Blog O Paralelo
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