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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Telefone celular pode aumentar risco de câncer

Saúde
A Organização Mundial da Saúde – OMS divulgou recentemente uma notícia que chamou a atenção e despertou a preocupação de milhares de pessoas que usam o telefone celular. De acordo com a equipe composta por 31 cientistas de 14 países diferentes, há provas suficientes para afirmar e classificar a exposição pessoal ao aparelho de celular como possivelmente cancerígena para os seres humanos. Apesar de não existirem estudos suficientes a longo prazo para concluir se a radiação dos telefones celulares é segura, há dados suficientes que mostram uma possível conexão, e que os consumidores devem ser alertados.
A radiação eletromagnética proveniente de telefones celulares é do tipo não ionizante e se assemelha as ondas liberadas por um forno de micro-ondas de baixa potência. Analogicamente ao efeito produzido por este eletrodoméstico, a radiação do celular faz “cozinha” o cérebro. Há mais de 5 bilhões de aparelhos celulares em operação no mundo, mas nenhum problema de saúde ligado ao uso do aparelho foi detectado.
As pesquisas classificam a radiação dos telefones móveis no mesmo nível de perigo que a emissão de gases dos automóveis, o chumbo e o clorofórmio, pertencentes ao “grupo 2-B“, considerados carcinogênicos para humanos. Esta classificação é baseada em escala da OMS que subdivide os fatores ambientais em quatro grupos: cancerígenos ou causadores de câncer, para o homem; possivelmente cancerígeno para os seres humanos; não classificados quanto ao risco de câncer para o homem e provavelmente não cancerígeno para os seres humanos.
O risco ainda não foi quantificado, mas as pesquisas realizadas associam um risco aumentado de cerca de 40% para gliomas e neuromas entre as pessoas que usavam celulares em média por 30 minutos por dia ao longo de 10 anos. Este anúncio deve ser um alerta geral para a população e para os fabricantes de celulares que deverão estar atentos as possíveis modificações nas normas de segurança.

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