Obrigado por estar aqui , você faz parte deste número

domingo, 4 de dezembro de 2011

Zelo ao meio ambiente

MEIO AMBIENTE

O meio ambiente em que vivemos necessita estar equilibrado, como tudo, absolutamente tudo. A nossa espécie tem-se muito esforçado para alcançar esse ponto de existência. Em nada vale alcançarmos estudos e avaliações, pesquisas e tecnologias, se a aplicação dessas boas ciências, ou sabedorias não for revertida para o fim da proteção à natureza, ao nosso ecossistema.

É se preciso não só amar entre si os próprios humanos, mas também o seu meio ambiente.

As nações têm que ser fortes, com o poder de prevenção e de polícia sempre atuando.

É necessário não se perder o rumo, ou os discursos, da importância da boa interação entre o homem e a natureza. Quanto mais se fere a natureza, menor é a nossa qualidade de vida. O maior sistema preventivo quanto ao uso e gozo do nosso meio é a educação.


Nós, os passados, por vividos, experimentados na existência dos males que levam a agressão ao planeta, temos hoje a obrigação de passar aos novos, os presentes, essa raiz de conhecimento: a não exploração inadequada ao meio.

É uma grande chance para os que acreditam na vida e não discutem a morte.

Estar vivo é passar a boa mensagem sempre adiante.

E, no trato da disciplina ao meio ambiente, ninguém tem dúvida quanto à necessidade vital do equilíbrio entre todos os componentes desse sistema, minerais, vegetais e animais, nestes, também os racionais homem e mulher.

Não se esgotam os raciocínios humanos para a consecução dos êxitos preventivos e remediativos, mas nos é falto o poder fiscalizador.

Noutras palavras, pensamos e concretizamos leis e tratados e convenções e agendas, voltados à quase que completa sapiência, mas os mecanismos públicos não suportam fiscalizar, policiar.

A sociedade civil também não alcança, em geral, esses conceitos e princípios de harmonia ou sustentabilidade ecológica.

Temos a Constituição Federal de 1988, que nos dirige um capítulo diretamente e intitulado Do Meio Ambiente, artigo 225 e seus incisos e parágrafos, onde em seu caput vigora literalmente: "Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo para as presentes e futuras gerações".

Ainda, temos outras tantas legislações complementares, acrescidas de esforços intercontinentais para a nossa sobrevivência, como a Agenda21, tratado ou movimento e encontro na cidade do Rio, há algum tempo, cristalizando o convencimento de que é preciso ser correspondente com a natureza.

O tempo e seus mistérios valem mais do que o dinheiro. Mas podemos equacioná-lo, a dizer que o é o próprio dinheiro, para que se possa materializar uma ideia de organização e prosperidade, de paciência e de não acomodação de vida ao fim da qualidade almejada.

Pelo espaço, vige o conceito conservador de que é preciso equilibrar o meio ambiente.

A boa ciência está para ajustar e tem muita gente se fazendo de desentendida ou desejando passar por ignorante, almejando maior alcance, contudo as leis e os bons costumes devem prevalecer com a devida eficácia e força, caso se exija.

Os nossos filhos deverão ter um mundo melhor...

Luiz Martônio Silveira - advogado

Diário do Nordeste

Nenhum comentário: