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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Bebê com Estrabismo – O que fazer, Tratamento

Saúde
 Bebês com estrabismo - o que fazer, tratamento
Estrabismo, pode surgir na infância ou na vida adulta, comprometendo a vida social e o rendimento escolar de quem apresenta o distúrbio, uma vez que o defeito estético causado pelo “olho torto” tem um efeito negativo na auto-estima da criança. De acordo com oftalmologistas, este desvio ocular poderá ser constante e sempre percebido, ou poderá ser intermitente e alternar períodos de alinhamento normal dos olhos e períodos com olhos desviados. Os pais devem ficar atentos para as crianças que não conseguem fixar objetos à sua frente, ou ainda, que desviam os olhos em ambientes muito claros.

Apesar de algumas vezes, apresentar-se de forma momentânea, o desvio dos olhos só é curado após o tratamento correto. Quando há suspeita de que uma criança possui o problema, um exame oftalmológico deve ser feito para confirmar o distúrbio, determinar a sua causa e iniciar o tratamento imediato. Quando não tratado em crianças de pouca idade, o cérebro aprenderá a ignorar a imagem do olho desviado, e passará a receber somente a imagem do olho não desviado ou de melhor visão, fazendo com que visão tridimensional seja perdida. Tal alteração é denominada de ambliopia, que pode se tornar irreversível,  quando não tratada precocemente.
O tratamento tem como objetivos: preservar a visão, manter os olhos paralelos e recuperar a visão binocular da criança, mas este depende essencialmente do tipo de estrabismo diagnosticado. As duas formas mais comuns de estrabismo são a esotropia, onde os olhos são desviados para dentro, e a exotropia, quando o são para fora. Nos casos mais graves, é necessário uma cirurgia inicial para colocar os olhos paralelos, na tentativa de obter visão binocular e prevenir a perda permanente da visão no bebê ou na criança. Após a cirurgia, os olhos poderão estar quase, mas não perfeitamente paralelos, mesmo depois de boa avaliação clínica e técnica cirúrgica.

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