Economia
Automóveis, fogões, geladeiras, máquinas de lavar e móveis continuarão com o Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI reduzido por mais seis meses. De acordo com o informado pelo ministro Guido Mantega,
a partir de Janeiro de 2013 o valor do imposto sofrerá acréscimos
progressivos, mas mesmo assim permanecerá abaixo do normal. A
permanência na redução do imposto implica em desonerações de quarenta bilhões de reais. Para os automóveis, o IPI começará a subir a partir de
Janeiro. Carros populares, até 1.0, que tinham alíquota normal de 7% e
que depois passaram para zero, no início do próximo ano passará para 2%
e, de Abril a Junho será de 3,5%.
Carros com motores de 1.0 a 2.0
(flex), que tinham alíquota normal de 11% e após a redução ficaram com
5,5% até o momento, têm previsão de aumentar para 7% de Janeiro a Março
de 2013 e, entre Abril e Junho, subir para 9%. Para carros a gasolina,
1.0 a 2.0, a alíquota normal era de 13%, caiu para 6,5% com a
desoneração e entre Janeiro e Março será de 8%, mas de Abril a Junho
subirá novamente, desta vez para 10%.
Os utilitários tinham alíquota normal de 8% de IPI, com a desoneração
o imposto caiu para 1%, mas entre Janeiro a Março votará a subir para
2% e, de Abril a Junho, passará para 3%. Já os caminhões, entretanto,
tinham alíquota de 5%, passaram para zero e deverão permanecer nessa
faixa.
Para os produtos da linha branca, que incluem fogões,
tanquinhos, refrigeradores e máquinas de lavar roupa, o princípio será o
mesmo dos carros: a alíquota permanecerá menor do que a considerada
normal pelo governo, mas será maior do que a atual. Lembrando que o benefício só vale para os produtos com eficiência energética “A”. Para os móveis,
o IPI cobrado, que era de 5%, passou para zero com a redução de
tributos, em Janeiro permanecerá esse valor, mas entre Fevereiro e Junho
passará para 2,5%.
Resumo do dia
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