Estudos feitos na Inglaterra e na Espanha revelam que alimentos
gordurosos provocam muitos mais males à saúde do que os já conhecidos
universalmente. Além de causar hipertensão, diabetes, entre outras,
esses alimentos causam também depressão. Estudo da University College London mostrou que pessoas com a dieta
baseada em alimentos processados e ricos em gordura correm maior risco
de desenvolver depressão. A pesquisa analisou os hábitos alimentares e os sintomas depressivos de
3.486 pessoas. Aquelas que consumiam alimentos naturais tinham menos
sintomas de depressão. Por outro lado, o alto consumo de alimentos
processados estava associado ao aumento da probabilidade de desenvolver
depressão.
Outro estudo, realizado pelas universidades de Navarra e Las Palmas de Gran Canaria, ambas da Espanha, acompanhou e analisou a dieta e o estilo de vida de cerca de 12 mil voluntários ao longo de seis anos. Quando o estudo começou, nenhum dos participantes havia sido diagnosticado com depressão. Ao final, 657 tinham desenvolvido a doença.
De acordo com o estudo, os participantes com um consumo elevado de gorduras trans (gorduras presentes em alimentos industrializados e na comida rápida) apresentaram até 48% de aumento no risco de depressão quando comparados com participantes que não consumiam estas gorduras.
A nutricionista do Hospital Rodolfo Fernandes, Nadja Comaneci, explica que esses efeitos ocorrem porque o consumo excessivo de alimentos ricos em gorduras trans e saturadas aumentam a produção de citocinas, moléculas pró-inflamatórias que, se produzidas de forma exagerada, podem causar distúrbios nos neurônios.
Nadja destaca também que a ingestão de alimentos naturais protege o organismo como, por exemplo, frutas e verduras. “São alimentos com altos níveis de antioxidantes, que criam uma espécie de barreira protetora no organismo”, ressalta.
A psicóloga Ana Laura Marques, da Hapclínica Mossoró, diz que é muito relevante a relação entre a autoimagem e a depressão. “Percebe-se isso ao analisar os distúrbios de alimentação, onde a autoimagem sempre aparece distorcida para quem sofre desses males, e podem desencadear uma depressão”, explica.
De acordo com o Ministério da Saúde, aproximadamente 10 milhões de brasileiros sofrem de depressão. Embora a doença possa afetar as pessoas em qualquer fase da vida, alguns estudos indicam que os sintomas são altamente prevalentes nas fases tardias da vida, no Brasil e no mundo.
Do Jornal de Fato, coluna Mulher
Outro estudo, realizado pelas universidades de Navarra e Las Palmas de Gran Canaria, ambas da Espanha, acompanhou e analisou a dieta e o estilo de vida de cerca de 12 mil voluntários ao longo de seis anos. Quando o estudo começou, nenhum dos participantes havia sido diagnosticado com depressão. Ao final, 657 tinham desenvolvido a doença.
De acordo com o estudo, os participantes com um consumo elevado de gorduras trans (gorduras presentes em alimentos industrializados e na comida rápida) apresentaram até 48% de aumento no risco de depressão quando comparados com participantes que não consumiam estas gorduras.
A nutricionista do Hospital Rodolfo Fernandes, Nadja Comaneci, explica que esses efeitos ocorrem porque o consumo excessivo de alimentos ricos em gorduras trans e saturadas aumentam a produção de citocinas, moléculas pró-inflamatórias que, se produzidas de forma exagerada, podem causar distúrbios nos neurônios.
Nadja destaca também que a ingestão de alimentos naturais protege o organismo como, por exemplo, frutas e verduras. “São alimentos com altos níveis de antioxidantes, que criam uma espécie de barreira protetora no organismo”, ressalta.
A psicóloga Ana Laura Marques, da Hapclínica Mossoró, diz que é muito relevante a relação entre a autoimagem e a depressão. “Percebe-se isso ao analisar os distúrbios de alimentação, onde a autoimagem sempre aparece distorcida para quem sofre desses males, e podem desencadear uma depressão”, explica.
De acordo com o Ministério da Saúde, aproximadamente 10 milhões de brasileiros sofrem de depressão. Embora a doença possa afetar as pessoas em qualquer fase da vida, alguns estudos indicam que os sintomas são altamente prevalentes nas fases tardias da vida, no Brasil e no mundo.
Do Jornal de Fato, coluna Mulher
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