Apesar do anúncio de redução de tributos da cesta básica,
os preços dos alimentos que a compõem ainda não diminuíram. Pelo
contrário, conforme levantamentos realizados por institutos de pesquisas
de renome no país, houve aumento nos preços de alguns produtos.
Pois é, contraditoriamente, o produto que deveria apresentar a menor
redução de valor no mercado, a carne, foi um dos que se tornaram mais
caros. De acordo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o governo irá anular a incidência de PIS/Pasep-Cofins e de IPI de 16 itens
da cesta básica, são eles: carnes (seja ela bovina, suína, de aves ou
de peixes), arroz, feijão, ovo, leite integral, café, açúcar, farinhas,
pão, óleo, manteiga, frutas, legumes, sabonete, papel higiênico e pasta
de dentes. Dentre esses, até o momento apenas o creme dental e o leite
em pó receberam a redução nos tributos e sofreram uma redução nos
preços.
Nas prateleiras, inicialmente, isso deverá significar uma
redução de 3 a 6%, que deverá ser notada pelos consumidores, dentro de
duas semanas, o tempo que o comércio precisa para receber os produtos
mais baratos das indústrias, repor os seus estoques e enfim, recalcular
os preços finais de cada item. Mais adiante, o repasse integral da
desoneração poderá ser feito para os consumidores. Ainda assim, de
acordo com o anunciado pela presidente Dilma Rousseff, haveria uma
redução de no mínimo 9,25% no preço das carnes, do café, da manteiga, do
óleo de cozinha, e de 12,5% na pasta de dentes e nos sabonetes.
Assim, a expectativa é que com a mesma renda que tem hoje, os
consumidores possam aumentar o consumo e ainda ter uma fração do
dinheiro para economizar e juntar para gastos futuros. É nesse sentido
que diversas ações vêm sendo desenvolvidas para reduzir tributos de vários segmentos, tanto de setores de produção quanto de consumo.
Resumo do dia
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