Marcelo Barroso
Assim
como os humanos, os animais de estimação também chegam
à chamada
terceira idade, merecendo ainda mais atenção por parte de seus donos
Por Isaac Ribeiro - Repórter
Não somos apenas nós,
humanos, a atingir a chamada terceira idade — ou melhor idade, como
preferem alguns. Os animais domésticos, principalmente cães e gatos,
também. Porém, neles, os sinais do envelhecimento são progressivos e
irreversíveis. Se costumamos chamar nossos bichinhos de verdadeiros
membros da família com o passar dos anos, é nessa fase que atenção, amor
e carinho precisam ser ainda mais intensos. As
doenças mais frequentes na terceira idade pet são as relacionadas à
obesidade, problemas de pele, alterações de comportamento,
endocrinopatias, perda da audição e comprometimento da visão, câncer,
formação de placas de tártaro, perda de dentição e aumento do tecido da
gengiva, insuficiência renal e hepática, gastrites e ainda doenças
cardíacas e pulmonares.
De acordo com a veterinária paulista
Fabiana Grecco, em entrevista concedida durante o 34º Congresso
Brasileiro da Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos
Animais (Anclivepa/RN), realizado durante a última semana no Centro de
Convenções, os cuidados com os pets idosos devem aumentar ainda mais. O
proprietário de cão ou gato deve levá-los pelo menos duas vezes ao ano
para realizar exames de rotina e preventivos.
“Existem
doenças hormonais que podem ficar mais evidentes, problemas cardíacos;
os animais de grande porte, por exemplo, podem ter problemas nas
articulações, osteoartrite. Então, o proprietário deve estar atento a
qualquer alteração de comportamento e já levar seu cão ou gato ao
veterinário para que sejam feitos exames e fazer um diagnóstico
precoce”, indica Fabiana.
Além das doenças já citadas, ela ainda chama atenção para outros males, como diabetes, hipotiroidismo e problemas de locomoção. “Então, existem, sim, doenças que precisam de mais atenção nessa fase da vida.”
Tribuna do Norte
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