O implante coclear ou ouvido biônico
é um aparelho implantado através de uma cirurgia na orelha, que
possibilitará a percepção de estímulos sonoros pelo nervo auditivo, em
pessoas com surdez profunda. O dispositivo possui uma parte
interna, implantada dentro da orelha do paciente, e outra externa que é
posicionada bem atrás da orelha, mantendo-se exatamente no lugar através
de um imã.
Com o implante, a pessoa começará a ouvir sons, em muitos
casos há possibilidade de compreender a fala humana, no entanto, não se
iguala a audição de quem nasceu com o sistema auditivo normal. DE
acordo com especialistas nesse tipo de cirurgia, o nível de audição
que será adquirido pela pessoa implantada dependerá de diversos
fatores, como: tempo que a pessoa ficou sem ouvir, se em algum momento
da vida já pôde ouvir ou não, se o paciente possui algum código
linguístico estabelecido, isto é, se sabe se comunicar de alguma forma,
entre outros.
A cirurgia é relativamente cara, além do custo do aparelho, os
profissionais que a realizam devem ser bem preparados e ter a sua
disposição uma boa estrutura hospitalar, por isso, ainda são poucos os
hospitais habilitados para realizar o procedimento. O implante pode ser
feito através da rede pública, financiado pelo Sistema Único de Saúde – SUS,
em centros e hospitais credenciados. Para o SUS são consideradas as
mesmas indicações do setor privado. A cirurgia só será contra-indicada
nos casos de surdez pré-lingual em adolescentes e adultos não reabilitados por método oral e para pessoas com agenesia coclear ou do nervo coclear.
Na rede privada, os convênios de saúde que possuem cobertura
para cirurgia são obrigados a cobrir o implante coclear, uma vez que o
implante consta no rol de procedimentos básicos da Agência Nacional de
Saúde. Os custos são elevados e todo o procedimento pode chegar a R$
40.000.
Resumo do dia
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