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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

América quer negociar com o ABC

Esporte
O que parecia ser um assunto já resolvido, voltou co centro dos debates, depois do veto da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), em relação as arquibancadas metálicas que o América tentou instalar no estádio Nazarenão. Com a negativa da organização que comanda o futebol brasileiro, o clube deixou de vender cerca de dois mil ingressos  para a partida contra o Campinense/PB, pela série C nacional,  e amargou um prejuízo calculado de R$ 60 mil, problema que deve se repetir nos próximos três jogos do alvirrubro na cidade do interior do Rio Grande do Norte.
A situação pode piorar caso a equipe americana se classifique para a próxima fase da competição. Por determinação da CBF, os estádio para a segunda fase tem que ter, no mínimo, 10 mil lugares.  Sete mil a mais do que a praça esportiva de Goianinha comporta.
"No momento, vejo como única saída o aluguel do Frasqueirão. Já conversei com José Vanildo (presidente da FNF) para que ele, junto a CBF, possa solucionar esse problema, que não foi o América que criou. A outra solução seria o estádio do Santa Cruz, mas, é apenas um pouco maior que o de Goianinha e mais distante de Natal. O custo-benefício não seria interessante", revelou Hermano Morais, presidente do América.O presidente do ABC, Rubens Guilherme, ainda não decidiu sobre o valor do aluguel, já que quer conversar com os sócios torcedores para tomar alguma decisão. Mas, segundo informações extra-oficiais, o pagamento poderia chegar a R$ 80 mil. "Radicais existem em todos os lugares, mas, o que tem que prevalecer nesse momento é o bom senso. No que pese a boa vontade da prefeitura de Goianinha, o Nazarenão ainda está em obras e a procura dos torcedores do América, que está bem na série C, só tende a aumentar. Precisamos garantir o conforto e segurança de todos que querem assistir os jogos do América. Temos conversado isoladamente com alguns dirigentes do ABC e o que queremos é uma negociação justa", afirmou o mandatário americano.

Outro complicador para a cessão da praça esportiva de Ponta Negra foram as declarações do então presidente americano, Clóvis Emídio, que em entrevista a um blog direcionado a torcida americana, teria dito que "programa de índio era jogar no Lamão", se referindo ao Maria Lamas Farache. "Toda e qualquer grande decisão que tomamos aqui no ABC, conversamos com os nossos sócios torcedores, já que eles são o motivo do clube existir. Mas, quero deixar claro que não tive nenhum contato com qualquer dirigente do América", afirmou.

O presidente da FNF, José Vanildo, também entrou na discussão. "Essa questão decorreu de decisão de governo que penalizou o futebol em especial o América e o Alecrim. Ninguém pode dizer que não conhecia o fato. Isso foi levado com a barriga, e o que tem que ser feito é uma ação de estado. América e Alecrim representam o RN em uma competição nacional. Nós não podemos mais pensar em situações paliativas, querer uma solução de momento é jogar a sujeira debaixo do tapete. O único estádio de Natal em condições de sediar jogos de futebol é o Frasqueirão, e tem que ser encontrada uma saída. A federação vai buscar uma solução política sim", finalizou o mandatário da Federação.

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