Agrônomos estão sendo contratados por empresas do
ramos de agrotóxicos e fertilizantes com salários atrelados à metas de
venda desses produtos a agricultores.O alerta foi dado em debate nessa
quinta-feira (8) na Comissão de Agricultura (CRA) pelo senador Waldemir
Moka. Ele se mostrou preocupado com o desvirtuamento da
profissão, cujo papel é o de orientar os produtores rurais sobre as
melhores técnicas de plantio, inclusive do ponto de vista ambiental e da
saúde humana e animal.– Se temos jovens agrônomos que
recomendam agrotóxicos a mais, com o objetivo de ter salário maior, é
muito grave, pois deveriam estar orientando para o uso mínimo. Me soou
como um alarme. Vou apresentar proposta de legislação severa contra esse
tipo de comportamento – frisou
Tanto Helinton Rocha, assessor do Ministério da Agricultura, como o presidente da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer), Júlio Zoe de Brito, confirmaram a prática, especialmente entre agrônomos contratados por grandes empresas que vendem agrotóxicos e outros insumos agrícolas. Conforme o presidente da Asbraer, o Brasil está entre os maiores consumidores per capta de agrotóxicos do mundo.
– Cada um de nós consumimos 5,2 quilos de agrotóxicos por ano, o que representa nove bilhões de dólares – observou.
Agência Senado
Tanto Helinton Rocha, assessor do Ministério da Agricultura, como o presidente da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer), Júlio Zoe de Brito, confirmaram a prática, especialmente entre agrônomos contratados por grandes empresas que vendem agrotóxicos e outros insumos agrícolas. Conforme o presidente da Asbraer, o Brasil está entre os maiores consumidores per capta de agrotóxicos do mundo.
– Cada um de nós consumimos 5,2 quilos de agrotóxicos por ano, o que representa nove bilhões de dólares – observou.
Agência Senado
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