Uma
nova classe de medicamentos redutores de colesterol foi bem recebida
pela comunidade médica durante um evento da American Heart Association.
Segundo o “New York Times”, os remédios, ainda em fase de teste, têm
mostrado resultados promissores, oferecendo opção às pessoas que não
respondem ao tratamento com estatinas. Hoje, o colesterol alto
afeta 40% da população brasileira, de acordo com dados da Organização
Mundial de Saúde (OMS), e está relacionado ao aumento do risco de
doenças cardiovasculares, principal causa de mortes no mundo: 17,3
milhões por ano. Até 2030, a estimativa é de 25 milhões de óbitos por
ano associados a doenças cardiovasculares.
Os números alarmantes
vêm estimulando indústrias farmacêuticas a investir no setor. A
expectativa das drogas para controle de colesterol é chegar à redução de
até 70% do índice em questão de semanas. Atualmente, as estatinas
chegam a reduzir em 40% o LDL, conhecido como colesterol ruim. A
recomendação atual é o indivíduo manter o nível de LDL em até 130 mg/dl;
em caso de risco cardiovascular, abaixo de 100 mg/dl, preferencialmente
menor do que 70 mg/dl.
— Com estas novas drogas, associadas às estatinas, é possível que praticamente todos os pacientes cheguem às metas — afirmou ao “New York Times” Frederick Raal, da Universidade de Witwatersrand, da África do Sul, que apresentou estudos baseados nesta classe de drogas.
A nova classe é conhecida como inibidores de PCSK9. Os medicamentos não devem entrar no mercado antes de 2015, já que a maioria dos testes durou até 12 semanas e envolveu menos de 200 pessoas. Por isso, ainda serão necessárias mais comprovações de que as drogas continuarão funcionando durante um longo período com segurança. Enquanto isto, as principais opções continuam a ser as estatinas, já em sua quarta geração.
Chefe do Serviço de Cardiologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto (Uerj), Denilson Albuquerque diz que a nova classe de drogas contra o alto colesterol “ainda é uma promessa que passa por investigação” e defende a que está no mercado.
— A resposta positiva dos pacientes às estatinas é muito elevada. Eu diria que a chamada resistência é pequena e ligada a efeitos colaterais, que atingem um percentual baixo de pacientes, que não chega a 10% — afirma Albuquerque, que aponta reações gastrointestinais e dores musculares como as complicações mais recorrentes entre os pacientes.
Ele explica que as estatinas são pouco eficientes, entretanto, no grupo com alto colesterol por causa genética. Neste caso, pode ser necessário associar as estatinas com outros medicamentos.
De acordo com o estudo “Coração sob controle”, realizado pelo Ibope a pedido da farmacêutica Pfizer, 62% da população com 40 anos desconhece sua taxa de colesterol. Além disso, 72% não consomem seis porções de fruta e verduras diariamente, e 74% não fazem atividade física regularmente. A pesquisa, que ouviu 2002 pessoas em agosto deste ano, mostra que 22% dos entrevistados declarou fumar, 21% serem hipertensos, e 6%, diabéticos, fatores que, junto ao alto colesterol, aumentam o risco de doença cardiovascular.
— Tomar o remédio é importante, mas ter hábitos saudáveis faz parte do tratamento — diz Albuquerque, apontando que atividade física leva a 20% de redução do colesterol.
Da Agência O Globo
— Com estas novas drogas, associadas às estatinas, é possível que praticamente todos os pacientes cheguem às metas — afirmou ao “New York Times” Frederick Raal, da Universidade de Witwatersrand, da África do Sul, que apresentou estudos baseados nesta classe de drogas.
A nova classe é conhecida como inibidores de PCSK9. Os medicamentos não devem entrar no mercado antes de 2015, já que a maioria dos testes durou até 12 semanas e envolveu menos de 200 pessoas. Por isso, ainda serão necessárias mais comprovações de que as drogas continuarão funcionando durante um longo período com segurança. Enquanto isto, as principais opções continuam a ser as estatinas, já em sua quarta geração.
Chefe do Serviço de Cardiologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto (Uerj), Denilson Albuquerque diz que a nova classe de drogas contra o alto colesterol “ainda é uma promessa que passa por investigação” e defende a que está no mercado.
— A resposta positiva dos pacientes às estatinas é muito elevada. Eu diria que a chamada resistência é pequena e ligada a efeitos colaterais, que atingem um percentual baixo de pacientes, que não chega a 10% — afirma Albuquerque, que aponta reações gastrointestinais e dores musculares como as complicações mais recorrentes entre os pacientes.
Ele explica que as estatinas são pouco eficientes, entretanto, no grupo com alto colesterol por causa genética. Neste caso, pode ser necessário associar as estatinas com outros medicamentos.
De acordo com o estudo “Coração sob controle”, realizado pelo Ibope a pedido da farmacêutica Pfizer, 62% da população com 40 anos desconhece sua taxa de colesterol. Além disso, 72% não consomem seis porções de fruta e verduras diariamente, e 74% não fazem atividade física regularmente. A pesquisa, que ouviu 2002 pessoas em agosto deste ano, mostra que 22% dos entrevistados declarou fumar, 21% serem hipertensos, e 6%, diabéticos, fatores que, junto ao alto colesterol, aumentam o risco de doença cardiovascular.
— Tomar o remédio é importante, mas ter hábitos saudáveis faz parte do tratamento — diz Albuquerque, apontando que atividade física leva a 20% de redução do colesterol.
Da Agência O Globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário