Os
pais que sofrem para saber se seus filhos têm tendência a ter
intolerância à lactose têm agora um novo aliado. Um novo exame detecta
se o indivíduo apresenta ou não as condições genéticas para o transtorno
que pode afetar mais de 75 milhões de brasileiros. Ele é feito por meio
da coleta da saliva e células por raspagem da mucosa bucal com swab
(haste plástica com ponta de fibra especial). Até então, esse tipo de
exame só era feito no exterior. Ele é uma alternativa ao exame
convencional realizado com a ingestão de copos de leite ou lactose
concentrada, o que gera efeitos desagradáveis nas pessoas afetadas pelo
problema durante e após o teste.“O novo exame, além de preciso,
por avaliar o DNA do paciente, não é invasivo e a coleta é tão simples
que pode ser realizada em casa”, explica o patologista clínico Armando
Fonseca, diretor-médico do DLE, laboratório especializado em exames de
alta complexidade e pioneiro em realizar este tipo de teste no país. Os
exames realizados hoje podem apresentar falhas ligadas a fatores
externos ou até mesmo necessitar de biópsia para avaliação detalhada.
“Algumas das características mais importantes dessa nova técnica de
avaliação são a predição, já que não há cura para este tipo de problema,
e o conforto, pois o teste de biologia molecular que permite a leitura
do perfil genético pode ser feito a partir de uma leve raspagem bucal”,
explica Fonseca.
Alergia
Pessoas que sofrem de intolerância à lactose sentem desconforto – que passa desde o enjôo leve, cólicas e gases até fortes dores abdominais – quando consomem leite e seus derivados (creme de leite, queijo, manteiga, requeijão, iogurtes e outros), produtos que fazem parte da rotina alimentar de brasileiros de todas as idades e classes sociais. Essa intolerância ocorre em virtude da falta ou insuficiência de produção da enzima lactase no intestino delgado, fundamental para digerir a lactose. “O ser humano, na condição de mamífero, nasce produzindo lactase e perde progressivamente a capacidade de quebra da lactose, logo após os primeiros anos de vida”, explica Fonseca.
De acordo com estudos específicos, esse distúrbio afeta, em maior ou menor grau, cerca de 40% da população brasileira. Estima-se ainda que 25% da população européia sofram com esse tipo de intolerância. A população asiática é ainda mais sensível: praticamente toda a população adulta apresenta intolerância à lactose.
Alergia
Pessoas que sofrem de intolerância à lactose sentem desconforto – que passa desde o enjôo leve, cólicas e gases até fortes dores abdominais – quando consomem leite e seus derivados (creme de leite, queijo, manteiga, requeijão, iogurtes e outros), produtos que fazem parte da rotina alimentar de brasileiros de todas as idades e classes sociais. Essa intolerância ocorre em virtude da falta ou insuficiência de produção da enzima lactase no intestino delgado, fundamental para digerir a lactose. “O ser humano, na condição de mamífero, nasce produzindo lactase e perde progressivamente a capacidade de quebra da lactose, logo após os primeiros anos de vida”, explica Fonseca.
De acordo com estudos específicos, esse distúrbio afeta, em maior ou menor grau, cerca de 40% da população brasileira. Estima-se ainda que 25% da população européia sofram com esse tipo de intolerância. A população asiática é ainda mais sensível: praticamente toda a população adulta apresenta intolerância à lactose.
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