Tanto a inseminação artificial quanto a fertilização in vitro são técnicas que axiliam na reprodução, quando esta não pode ser realizada da forma natural. Há diferenças entre elas, tanto na técnica em si, quanto nas indicações que levam a realização do procedimento mais adequado para cada caso. A técnica de inseminação artificial tem como objetivo
facilitar a chegada do espermatozóide ao óvulo, que pode estar
dificultada em mulheres que possuem problemas na região do colo do
útero, como a presença de anticorpos que matam os espermatozóides.
Para
“driblar” esses anticorpos, o sêmen do homem é coletado e injetado
diretamente na cavidade uterina da mulher, onde poderão sem dificuldades
fecundar os óvulos. O procedimento também pode ser indicado para
os casos em que o homem possui poucos espermatozóides. Neste caso, o
esperma é coletado e passa por um tratamento para aumentar a sua
concentração antes de ser injetado no útero da mulher.
Na inseminação a fecundação acontece no útero da mulher, já na fertilização in vitro, essa etapa acontece fora do organismo. O tratamento
é iniciado com o uso de medicamentos que estimulam a produção de
óvulos, mais de um por ciclo. Os óvulos serão aspirados por uma agulha e
colocados em meio de cultura com nutrientes, em seguida são depositados
os espermatozóides. Depois que os óvulos estiverem fertilizados, serão
encaminhados para um estufa onde passarão pelas primeiras divisões
celulares para formar o embrião. Dentro de 72 horas já existirão entre
oito e dezesseis células, o que já possibilita o seu posicionamento no
útero da mulher.
Para garantir a chance de a mulher desenvolver a gravidez, são
implantados mais de um embrião, por isso as chances de nascerem gêmeos
ou trigêmeos são grandes. Quanto a indicação, a fertilização in vitro é
feita em mulheres que já fizeram ligamento de trompas ou já entraram na
menopausa.
Resumo do dia
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