Saúde
O Truvada, medicamento que pode ser utilizado como forma de prevenção ao vírus da AIDS, foi aprovado nos Estados Unidos pelo FDA e já está registrado no Brasil. A droga produzida pelo laboratório Gilead Sciences
é a primeira pílula para ajudar a prevenir a contração do HIV em grupos
de alto risco, sendo incapaz de evitar a doença sozinho, por isso deve
ser usado com outros meios, como a camisinha.
Nos Estados Unidos, o medicamento já pode ser prescrito pelos médicos para grupos como prostitutas ou casais em que um dos parceiros é soropositivo. No entanto, vale ressaltar que os estudos mais conclusivos e que apresentaram melhores evidências foram aqueles realizados com homossexuais, portanto, o uso com outros grupos deve ser feito de forma bastante ponderada. Nestes trabalhos, há evidências de que o Truvada pode reduzir de 44% a 73% o risco de contração do HIV em homens homossexuais.
Não se trata de uma droga nova a ser lançada no mercado, desde 2004 o Truvada vem sendo usado como tratamento, combinado com outros remédios antirretrovirais, para pessoas infectadas com HIV. No Brasil, a realidade é diferente. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária vê o medicamento como uma alternativa mais cara para os coquetéis já distribuídos pelo Ministério da Saúde, uma vez que os medicamentos são similares e mais baratos. Mas, ainda não há um posicionamento em relação ao uso do Truvada como prevenção, o que não interfere na prescrição ou comercialização do mesmo, pois o mesmo já está devidamente registrado no país.
De acordo com recomendações prévias do FDA, o medicamento deverá ser utilizado na profilaxia prévia à exposição, sempre associada a práticas de sexo seguro, para prevenir as infecções do HIV adquiridas por via sexual em adultos de alto risco.
Apesar de todos os benefícios que o medicamento traz, alguns grupos de prevenção a AIDS não se mostraram favorável ao seu uso, usando como argumento o fato de que o uso contínuo do Truvada poderá induzir a uma falsa sensação de segurança. Assim, métodos preventivos mais eficazes, como a camisinha, seriam deixados de lado.
Resumo do dia
Nos Estados Unidos, o medicamento já pode ser prescrito pelos médicos para grupos como prostitutas ou casais em que um dos parceiros é soropositivo. No entanto, vale ressaltar que os estudos mais conclusivos e que apresentaram melhores evidências foram aqueles realizados com homossexuais, portanto, o uso com outros grupos deve ser feito de forma bastante ponderada. Nestes trabalhos, há evidências de que o Truvada pode reduzir de 44% a 73% o risco de contração do HIV em homens homossexuais.
Não se trata de uma droga nova a ser lançada no mercado, desde 2004 o Truvada vem sendo usado como tratamento, combinado com outros remédios antirretrovirais, para pessoas infectadas com HIV. No Brasil, a realidade é diferente. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária vê o medicamento como uma alternativa mais cara para os coquetéis já distribuídos pelo Ministério da Saúde, uma vez que os medicamentos são similares e mais baratos. Mas, ainda não há um posicionamento em relação ao uso do Truvada como prevenção, o que não interfere na prescrição ou comercialização do mesmo, pois o mesmo já está devidamente registrado no país.
De acordo com recomendações prévias do FDA, o medicamento deverá ser utilizado na profilaxia prévia à exposição, sempre associada a práticas de sexo seguro, para prevenir as infecções do HIV adquiridas por via sexual em adultos de alto risco.
Apesar de todos os benefícios que o medicamento traz, alguns grupos de prevenção a AIDS não se mostraram favorável ao seu uso, usando como argumento o fato de que o uso contínuo do Truvada poderá induzir a uma falsa sensação de segurança. Assim, métodos preventivos mais eficazes, como a camisinha, seriam deixados de lado.
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