Economia
O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, afirma que provavelmente haverá um aumento nos preços da gasolina nacional se o valor do petróleo permanecer no nível atual. Apesar de a presidente Dilma Roussef já ter se posicionado contra a elevação dos preços, se não houver baixa no preço internacional do petróleo, o aumento da gasolina será inevitável. Mas, a Petrobras não funciona sozinha, atualmente a estatal é controlada pelo governo federal e a presidência do Conselho de Administração da mesma é ocupada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, que também se mostra contrário a tal aumento. Deste modo, para que o preço da gasolina suba nos postos de combustível, o governo tem de autorizar o reajuste.
Em alguns estados, o preço da gasolina já está em um patamar bastante elevado e de acordo com os dados divulgados no último mês pela Agência Nacional de Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis-ANP, abastecer com etanol também não é tão vantajoso, exceto em alguns postos de combustíveis de estados como o Mato Grosso. Pois é, mas neste cenário em que o governo resiste ao aumento do combustível, ao mesmo tempo que a Petrobras mostra interesses no reajuste, o consumidor certamente será o mais prejudicado.
Além dos valores elevados do petróleo, a Petrobras também tem justificado o reajuste mostrando que os preços não sobem há nove anos e a última alteração ocorreu há dois anos, mas para baixo. Por outro lado, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que reconhece os interesses da Petrobras e dos outros setores da economia que também seriam beneficiados com o aumento, afirma que o interesse do povo brasileiro também tem de ser considerado. Pois é, ainda assim, todos os consumidores devem ficar mais atentos para as próximas variações no preço da gasolina que podem começar a surgir nas próximas semanas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário