Com mais de um milhão de inscritos, o concurso da Caixa Econômica Federal para o cargo de técnico bancário, que exige formação de nível médio, é um dos mais disputados do país. A seleção é para formação de cadastro de reserva, em que os candidatos são chamados conforme a demanda, e o salário é de R$ 1.744, com jornada de trabalho de 30 horas semanais.
As provas objetivas estão marcadas para este domingo, com questões de português, conhecimentos bancários, matemática, ética, atendimento, história e estatuto da Caixa e legislação específica. Os candidatos ainda terão que fazer uma redação dissertativa-argumentativa.
Para a reta final da preparação, os especialistas ouvidos pelo BOA CHANCE ressaltam que os candidatos devem aproveitar o tempo que resta para revisar o conteúdo em geral e dedicar mais tempo às disciplinas que eles tiverem mais dificuldade.
- É preciso revisar os conteúdos de modo organizado, para que não se acumule na véspera da prova. É importante ainda aumentar a carga horária de estudo nas disciplinas que se tem maior dificuldade - afirma Rodrigo Melo, professor de matemática e raciocínio lógico do Curso Maxx.
Paulo Estrella, diretor da Academia do Concurso, aconselha que os candidatos aproveitem esses três últimos dias para igualar os conhecimentos em todas as disciplinas.
- Eles devem focar naquelas em que o seu desempenho tem sido pior.
Para reforçar a preparação, Estrella indica a resolução de questões anteriores da banca do concurso, a Cesgranrio. Assim, o candidato conseguirá identificar os pontos fracos em cada disciplina.
- A partir dos erros, é preciso voltar para a teoria e aprofundar os conhecimentos, seja com ajuda das apostilas, livros ou anotações de aula - aconselha o professor.
Na opinião de Alexandre Maia, autor do livro "Preparo emocional para passar em provas de concursos'', o grande número de inscritos não deve assustar ou ser um desestímulo para os candidatos, que devem ter o foco exclusivamente na preparação:
- Se tem dez ou mil candidatos por vaga, isto não é critério para se preparar mais ou menos. A prova não se qualifica de fácil ou difícil pelo número de candidatos e sim pelo nível de preparo daqueles que irão fazê-la. Prova fácil é aquela que você está bem preparado e sabe responder bem a maioria das questões, e não aquela que tem poucos concorrentes.
Rafael Sato, coordenador do R2 Cursos Preparatórios, ressalta a importância da organização, principalmente porque poucos dias para a prova.
- O estudo deve ser contínuo e um cronograma organizado é necessário para quem pretende ter êxito no concurso. O candidato deve ter um objetivo traçado - recomenda.
Ele recomenda que o candidato intensifique os estudos principalmente em português e conhecimentos bancários.
- Não é o melhor momento para iniciar uma nova matéria e, sim, rever os pontos que acha mais difíceis nestes últimos dias de estudo.
Da Agência O Globo
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