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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Compulsão por compras – O que fazer

Compulsão por compras - O que fazer
Sabe aquele desejo impulsivo e nunca saciável de comprar? Pois é, esse transtorno é conhecido clinicamente como oniotomia. O termo é derivado grego e significa “loucura de comprar” e é caracterizado pela incapacidade de controlar compras e gastos financeiros.  O desejo de comprar toma conta da pessoa, que apresenta um excesso de preocupações e desejos relacionados à aquisição de objetos, perdendo o controle e comprando mais do que deveria e o mais importante, sempre adquire itens desnecessários.

Apesar de já existir há muito tempo, a compulsão por compras tornou-se mais evidente na atualidade devido a maior facilidade para adquirir produtos através do crédito, compras a longo prazo, entre outras formas. Entre outros sintomas, a pessoa que apresenta oniotomia muitas vezes compra objetos com a mesma utilidade, sempre adquire coisas que muitas vezes não usa ou nem tira da embalagem. Além disso, é comum usar o pretexto da compra para aliviar emoções negativas como angústia ou tristeza.

Quem sofre com o transtorno sente um desejo irresistível de comprar e fica com a idéia na cabeça até conseguir concretizá-la. Mas, o pior vem depois, quando surge um sentimento de culpa por não ter conseguido manter o controle.  Já existem muitos estudos que tentam entender melhor o transtorno, no entanto, ainda não foram estabelecidas as causas, mas sabe-se que existem diversos fatores biológicos, psicológicos e socioculturais envolvidos que, em conjunto, podem desenvolver a oniotomia.
As principais conseqüências são as dívidas e os problemas que delas derivam. São intermináveis dívidas no cartão de crédito, além de empréstimos no banco, com familiares e amigos. Aos poucos, a reputação da pessoa vai sendo exposta, e ela se vê obrigada a mentir para encobrir o descontrole e as quantias que gastou com compras.
O primeiro passo para o tratamento é procurar um profissional especializado neste assunto, ele usará técnicas psicossociais e possivelmente, um tratamento farmacológico, que poderá mudar a evolução natural do transtorno.

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