O sangue presente no cordão umbilical dos bebês é uma das fontes de células troncos utilizadas para o transplante de medula,
devido a sua capacidade de regenerar toda a função da produção de
sangue. Por conta do aumento na incidência de linfomas, mielomas,
anemias e leucemias, doenças em que, a depende da gravidade do quadro,
só há chance de cura após um transplante, o congelamento das células tronco tem sido avaliado como um tratamento de caráter curativo, caso seja necessário no futuro. Mas não é só em doenças comuns na infância que as células tronco
possuem utilidade, também já é comprovada a sua eficácia no tratamento
de distúrbios degenerativos, como como a Doença de Alzheimer. A coleta
das células embrionárias é feita logo após o nascimento do bebê, depois
que o médico corta o cordão umbilical, sem que haja nenhum risco para a
criança ou para a mãe.
O procedimento é relativamente simples e dura apenas
10 minutos, o sangue retido no cordão umbilical e na placenta flui para
uma bolsa de coleta apropriada através de uma agulha introduzida em um
dos vasos do cordão umbilical e ainda através da punção dos vasos da
placenta após a sua expulsão. As células são enviadas para o laboratório
e lá são separadas, quantificadas e adicionadas às substâncias químicas
para a realização posterior de algus testes. Depois em que é analisada
a viabilidade, o sangue do cordão é congelado em tanques de nitrogênio
liquido a -196ºC.
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