Ao contrário do que muitas pessoas pensam o açúcar
não está só nos alimentos doces, existem variações diferentes da
sacarose, presente no açúcar cristalizado, mascavo e refinado. As frutas
e bebidas industrializadas são ricas em frutose, o leite, a manteiga, o
iogurte e o requeijão possuem lactose, já a batata, a mandioca e a
farinha de trigo nos fornecem o amido. No entanto, se consumido nas
quantidades recomendadas não traz prejuízos para a nossa saúde.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, as doses diárias
de açúcar não podem ultrapassar 10% do total de calorias consumidas no
dia. Recomenda-se que crianças e idosos consumam no máximo 50 gramas de
açúcar por dia, já os adolescentes podem chegar até 75 gramas, enquanto
que os adultos devem respeitar os limites de 60 gramas para as mulheres e
70 para os homens.
Se consumido em grandes quantidades, o açúcar aumenta potencialmente os riscos de Diabetes tipo 2.
Além disso, pode haver prejuízo no aprendizado e na memória, o que é
mostrado em estudos que comprovam a ligação entre o consumo de altas
quantidades de frutose e a queda no número de sinapses cerebrais. Quando
ingerimos muito açúcar, os níveis de glicose aumentam o que leva
a uma conseqüente hiperinsulinemia, se esse quadro começa a se repetir
frequentemente, há um risco elevado de desenvolver miopia, uma vez que
essas elevações da insulina provocam uma desregulação do crescimento dos
eixos óticos oculares.
A Síndrome metabólica, caracterizada por níveis de
triglicerídeos elevados, baixo nível de colesterol HDL, hipertensão
arterial e resistência aos efeitos da insulina, também pode ser
desenvolvida como consequência do consumo exagerado de açúcar. Além dos riscos
gerados pelo consumo do próprio açúcar, é importante ressaltar que
geralmente quem consome muito açúcar também tem um cardápio rico em
gordura, o que aumenta a probabilidade de desenvolver doenças cardíacas e
vasculares.
Resumo do dia
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