Criada em junho de 2003, a
Sedis da UFRN estimula o uso das tecnologias de informação e comunicação
como ferramenta de ensino e aprendizagem
Presencial e à distância. Essas são as
duas modalidades de ensino utilizadas pela Universidade Federal do Rio
Grande do Norte (UFRN). Na primeira, o ingresso na Instituição é o
Sistema de Seleção Unificada (SiSU), plataforma em que o candidato
utiliza a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Já quem deseja ingressar em um dos nove cursos de Educação à
Distância (EaD), da universidade precisa submeter-se a um processo
seletivo simplificado - constituído de uma prova de 60 questões de
múltipla escolha e de uma redação - aplicado pelo Núcleo Permanente de
Concursos (COMPERVE), da UFRN.
Em 2013, foram disponibilizadas 1.650 vagas, divididas entre as
licenciaturas em Geografia, Letras, Matemática, Biologia, Pedagogia,
Física, Química, História e Educação Física, e o Bacharelado em
Administração Pública. Distribuídas por 14 municípios do Estado, as
graduações funcionam em polos de apoio presencial.
Os cursos de EaD implementados pela UFRN, estruturam-se de acordo com
as diretrizes nacionais da Educação à Distância, definidas pelo
Ministério da Educação (MEC), como a exigência de projetos pedagógicos
aprovados pela UFRN e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior (CAPES), de coordenações de curso e sistemas de
atendimento didático-pedagógico ao aluno, de corpo docente qualificado,
de um ambiente virtual de aprendizagem e de material didático
distribuído gratuitamente.
Para atender a todas essas diretrizes, foi criada em junho de 2003 a Secretaria de Educação á Distância (SEDIS) da UFRN, que estimula o uso das tecnologias de informação e comunicação como ferramenta de ensino e aprendizagem. Segundo a secretária adjunta de Educação a Distância e professora do Departamento de Geografia, Ione Rodrigues, são quatro mil alunos matriculados nos cursos. "Só este ano tivemos 5.470 inscritos, dos quais 2.336 passaram na primeira fase. Essas pessoas tiveram suas redações corrigidas", conta a professora.
Ione explica que o ensino na modalidade a distância acontece na UFRN
graças à Universidade Aberta do Brasil (UAB), sistema criado pelo MEC,
que funciona como articulador entre instituições de ensino superior e
governos estaduais e municipais, com vistas a atender às demandas locais
de formação.
"Essa articulação estabelece qual instituição de ensino deve ser
responsável por ministrar determinado curso", explica. "Eles abrem um
edital, que oferece uma quantidade de vagas, e aquelas universidades
vinculadas à UAB submetem-se ao edital e o sistema acata ou não o pedido
dessa instituição superior, cedendo investimento para o desenvolvimento
dos cursos", acrescenta Ione Rodrigues.
METODOLOGIA
Os cursos de EaD da UFRN funcionam nos Polos de Apoio Presencial,
ambientes físicos de referência para os alunos, espalhados por 14
municípios do estado, para a realização de atividades
didático-pedagógicas de diferentes naturezas.
Cada polo dispõe de espaços equipados com laboratório de informática,
biblioteca, secretaria acadêmica e laboratórios. Neles encontram-se,
ainda, tutores presenciais, com horários disponíveis para atendimento
aos alunos.
"A metodologia é diferenciada. Há manuseio de ambientes virtuais, o
planejamento das aulas é bem antecipado e a orientação do aluno pelo
professor é maior", aponta Ione Rodrigues, que é também professora no
curso à distância de Geografia.
Para a docente, essa modalidade exige mais do aluno. "Ele precisa se
planejar, a organização deve ser maior", ressalta. "Os cursos da UFRN
nessa modalidade são tão difíceis quanto os presenciais. Prova disso são
os conceitos altos dados pelo MEC, como receberam em Química, nota 5, e
Geografia, 4, a mesma do presencial", coloca.
UAB
O Projeto Universidade Aberta do Brasil (UAB) foi criado pelo MEC, em
2005, para a articulação e integração de um sistema nacional de
educação superior a distância. Visando sistematizar ações, programas,
projetos e atividades pertencentes a políticas públicas voltadas para a
ampliação e interiorização da oferta do ensino superior gratuito e de
qualidade no Brasil.
Fonte: Jornal Gazeta do Oeste
Retirado do Blog Lajes do Cabugi
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