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sábado, 4 de janeiro de 2014

Expansão >> Educação à distância amplia oferta de ensino

Criada em junho de 2003, a Sedis da UFRN estimula o uso das tecnologias de informação e comunicação como ferramenta de ensino e aprendizagem
Presencial e à distância. Essas são as duas modalidades de ensino utilizadas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Na primeira, o ingresso na Instituição é o Sistema de Seleção Unificada (SiSU), plataforma em que o candidato utiliza a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Já quem deseja ingressar em um dos nove cursos de Educação à Distância (EaD), da universidade precisa submeter-se a um processo seletivo simplificado - constituído de uma prova de 60 questões de múltipla escolha e de uma redação - aplicado pelo Núcleo Permanente de Concursos (COMPERVE), da UFRN.
Em 2013, foram disponibilizadas 1.650 vagas, divididas entre as licenciaturas em Geografia, Letras, Matemática, Biologia, Pedagogia, Física, Química, História e Educação Física, e o Bacharelado em Administração Pública. Distribuídas por 14 municípios do Estado, as graduações funcionam em polos de apoio presencial.
Os cursos de EaD implementados pela UFRN, estruturam-se de acordo com as diretrizes nacionais da Educação à Distância, definidas pelo Ministério da Educação (MEC), como a exigência de projetos pedagógicos aprovados pela UFRN e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), de coordenações de curso e sistemas de atendimento didático-pedagógico ao aluno, de corpo docente qualificado, de um ambiente virtual de aprendizagem e de material didático distribuído gratuitamente.

Para atender a todas essas diretrizes, foi criada em junho de 2003 a Secretaria de Educação á Distância (SEDIS) da UFRN, que estimula o uso das tecnologias de informação e comunicação como ferramenta de ensino e aprendizagem. Segundo a secretária adjunta de Educação a Distância e professora do Departamento de Geografia, Ione Rodrigues, são quatro mil alunos matriculados nos cursos. "Só este ano tivemos 5.470 inscritos, dos quais 2.336 passaram na primeira fase. Essas pessoas tiveram suas redações corrigidas", conta a professora.
Ione explica que o ensino na modalidade a distância acontece na UFRN graças à Universidade Aberta do Brasil (UAB), sistema criado pelo MEC, que funciona como articulador entre instituições de ensino superior e governos estaduais e municipais, com vistas a atender às demandas locais de formação.
"Essa articulação estabelece qual instituição de ensino deve ser responsável por ministrar determinado curso", explica. "Eles abrem um edital, que oferece uma quantidade de vagas, e aquelas universidades vinculadas à UAB submetem-se ao edital e o sistema acata ou não o pedido dessa instituição superior, cedendo investimento para o desenvolvimento dos cursos", acrescenta Ione Rodrigues.
METODOLOGIA
Os cursos de EaD da UFRN funcionam nos Polos de Apoio Presencial, ambientes físicos de referência para os alunos, espalhados por 14 municípios do estado, para a realização de atividades didático-pedagógicas de diferentes naturezas.
Cada polo dispõe de espaços equipados com laboratório de informática, biblioteca, secretaria acadêmica e laboratórios. Neles encontram-se, ainda, tutores presenciais, com horários disponíveis para atendimento aos alunos.
"A metodologia é diferenciada. Há manuseio de ambientes virtuais, o planejamento das aulas é bem antecipado e a orientação do aluno pelo professor é maior", aponta Ione Rodrigues, que é também professora no curso à distância de Geografia.
Para a docente, essa modalidade exige mais do aluno. "Ele precisa se planejar, a organização deve ser maior", ressalta. "Os cursos da UFRN nessa modalidade são tão difíceis quanto os presenciais. Prova disso são os conceitos altos dados pelo MEC, como receberam em Química, nota 5, e Geografia, 4, a mesma do presencial", coloca.
UAB
O Projeto Universidade Aberta do Brasil (UAB) foi criado pelo MEC, em 2005, para a articulação e integração de um sistema nacional de educação superior a distância. Visando sistematizar ações, programas, projetos e atividades pertencentes a políticas públicas voltadas para a ampliação e interiorização da oferta do ensino superior gratuito e de qualidade no Brasil.
Fonte: Jornal Gazeta do Oeste 
Retirado do Blog Lajes do Cabugi

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