Por mais que esse possa ser o resultado de
diversos acidentes, poucos estão preparados para ajudar o pet nesse
momento. Saiba mais!
Texto: Letícia Ronche/ Foto: Shutterstock/ Adaptação: Letícia Maciel
Tão comum quanto em crianças, as fraturas
causadas por quedas merecem mais atenção de sua parte. Normalmente, é o
próprio animal a sinalizar que algo está errado evitando usar a pata machucada.
“Ao quebrar um membro, o pet tende a levantá-lo, evitando o seu uso. Em
alguns casos é possível até ver a parte fraturada balançar, quando o
animal caminha.
A dor local à palpação também é um indício de fratura”, explica Eduardo Pacheco, diretor clínico do Hospital Veterinário Santa Inês (SP). Quando perceber isso, mantenha a calma. “Agir assim é essencial para tomar medidas que auxiliem seu amigo a passar por esse momento delicado da maneira menos traumática possível”. É o que aconselha Mario Mercondes, médico veterinário e diretor clínico do Hospital Veterinário Sena Madureira (SP).
A dor local à palpação também é um indício de fratura”, explica Eduardo Pacheco, diretor clínico do Hospital Veterinário Santa Inês (SP). Quando perceber isso, mantenha a calma. “Agir assim é essencial para tomar medidas que auxiliem seu amigo a passar por esse momento delicado da maneira menos traumática possível”. É o que aconselha Mario Mercondes, médico veterinário e diretor clínico do Hospital Veterinário Sena Madureira (SP).
Veja mais cuidados com os pets
Como agir
A primeira coisa a fazer é conferir se há sangramento. Em caso positivo, comprima-o com uma gaze ou pano limpo para estanca-lo. Quando ele estiver ausente, o melhor a ser feito é levar o animal para um hospital veterinário. Não é recomendado improvisar uma tala. “Esse procedimento precisa ser feito por profissionais especializados, pois uma tala malfeita pode ter consequências drásticas para o animal, como perder a pata acometida”, adverte Eduardo Lipparelli, médico veterinário e diretor técnico do Pet Care (SP). A técnica deve ser utilizada apenas nos casos em que o pet precisa enfrentar um longo trajeto até o hospital. “Dessa forma o membro ficará mais estabilizado para que o animal seja levado ao pronto socorro sem o osso balançar ou deslizar, o que pode lesionar ainda mais a pele e tecidos adjacentes, além de provocar dor”, fala Mercondes.
Peça ajuda
Quando for transportar o animalzinho machucado até o profissional, o ideal é contar com a ajuda de alguém. “Acomode-o de forma confortável no carro sem manipular a fratura — apenas mantendo a patinha levemente esticada em sua posição anatômica. No hospital, o veterinário aplicará uma medicação contra a dor, outra anti-inflamatória e fará uma tala provisória que permanecerá até a pata desinchar. Para definir o tratamento, o médico fará uma radiografia”, esclarece Mário.
Após o tratamento
O processo de recuperação é muito importante, independente do caso. De forma geral, o conselho médico é repouso.
Porém, quanto mais rápido o animal consiga apoiar a pata, mais rápida
será a melhora. Segundo Pacheco, “O restabelecimento após a cirurgia
costuma ser muito bom e tranquilo, e o osso se consolida em 60 a 90
dias. É indicado, na maioria dos casos, o uso de fisioterapia
concomitante para evitar atrofias musculares”, conclui o veterinário.
Veja como evitar as fraturas
- Proteja janelas, sacadas e escadas para evitar quedas.
- Fique atento com móveis e lugares simples, mas que podem ser perigosos como beliches, sofás, lajes, sacadas e até o seu colo.
- Nos momentos das brincadeiras, evite movimentos bruscos e, sobretudo tenha mais cuidado com os animais pequenos.
- Ao sair para um passeio, não esqueça guias e coleiras. Isso evita fugas, atropelamentos e mordeduras, entre outros acidentes.
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