
Na quarta-feira de cinzas, início do período em que Nosso Senhor Jesus Cristo esteve isolado em orações e jejum, a CNBB lança a Campanha da Fraternidade deste ano, em defesa da “Mãe Terra”, “de todas as criaturas, a mais linda”.
O objetivo é “contribuir para a conscientização das comunidades cristãs e pessoas de boa vontade sobre a gravidade do aquecimento global e das mudanças climáticas, e motivá-las a participar dos debates e ações que visam a enfrentar o problema e preservar as condições de vida no planeta.”
Segundo D.Palmeira Lessa, arcebispo de Aracaju, “o meio ambiente está sendo consumido pelos gases poluentes e pela ação do homem. [...] Agora há o aquecimento global, resultado do buraco na camada de ozônio”.
D.Orani Tempesta afirma ser um pecado social com “presença forte em nosso tempo” o desmatamento das florestas, a falta de coleta seletiva de lixo e de recipientes degradáveis, entre outras coisas.
Já D.José Peruzzo, de Francisco Beltrão (PR), observa que para evitar uma “tragédia global”, o homem precisa “mudar de hábitos até para escovar os dentes”
E por fim Dom Vitório Pavanello, Arcebispo de Campo Grande, após alertar sobre a necessidade da coleta seletiva de lixo, aproveita para cumprir a velha agenda de luta de classes: “É importante alertar para questões complexas de problemas com o meio ambiente como também somos contra todas as organizações que buscam o lucro em detrimento dos mais pobres“.
Escrito por: Felipe Escocard
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