Regurgitação, choro constante, dificuldade para dormir, mamar e ganhar peso, esses são alguns dos sintomas mais comuns apresentados por crianças que sofrem com refluxo. De acordo com especialistas no assunto, muitos bebês possuem refluxo sem que os pais nem percebam, o que agrava ainda mais a situação. Geralmente, quando a doença é leve e não há apresentação de nenhum sinal ou sintoma clínico, as crianças costumam crescer e se desenvolver normalmente sem a necessidade de nenhum tratamento específico. No entanto, os riscos são graves e é necessário estar atento para identificar se o bebê possui ou não refluxo.
Causas do refluxo – O que é?
Sabe-se que todo bebê nasce com o sistema digestivo imaturo, por isso os pediatras afirmam que no início da vida é normal o leite voltar. As crianças com refluxo geralmente mamam pouco e por isso as mães costumam achar que o problema está no leite materno que não as sustenta. Mas o que elas não sabem é que o bebê não está conseguindo mamar porque sente dor, na maioria das vezes o ácido vai até a garganta e desencadeia uma tosse, por isso algumas crianças com refluxo seguem tratamentos para alergia ou virose que nunca dão resultados.
Como tratar refluxo em crianças
O maior risco é que essas crianças podem até desenvolver pneumonia por aspiração desse conteúdo ácido pro pulmão ou ter crises de bronquite recorrentes. Após identificar o problema, o tratamento medicamentoso será seguido associado a um maior acompanhamento da criança, principalmente em relação a postura em que a mesma fica durante e após as refeições. De acordo com especialistas, após a mamada a criança deve ser mantida de pé, no colo, de 20 a 30 minutos, pois essa posição ajuda no esvaziamento do estômago e diminui os episódios de refluxo da criança. Todos esses cuidado serão mantidos por pelo menos um ano para que a trato digestivo da criança não seja comprometido.
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