Por Renata Demôro
Você está em dúvida se leva as crianças aos blocos de carnaval? Sem os devidos cuidados, calor e sol em excesso podem fazer mal à saúde, mas seguindo algumas orientações é possível curtir o carnaval de rua com os filhos. Confira as dicas abaixo dos especialistas e caia na folia sem preocupações:
Sol
O pediatra Rodrigo Cardeal, coordenador de pediatria na emergência da Unimed-Rio, explica que é preciso aplicar filtro solar em todas as crianças, a partir dos seis meses, mesmo em dias nublados. “Use filtros solares específicos para bebês e crianças.
Os protetores comuns não são recomendados, já que as crianças correm e brincam e, consequentemente, suam mais do que os adultos, fazendo com que o produto perca a proteção mais rapidamente. Os filtros solares comuns são recomendados para crianças a partir de 12 anos”, explica o pediatra. Reaplicar o filtro a cada duas horas e colocar um boné na crianças também são recomendações.
Os protetores comuns não são recomendados, já que as crianças correm e brincam e, consequentemente, suam mais do que os adultos, fazendo com que o produto perca a proteção mais rapidamente. Os filtros solares comuns são recomendados para crianças a partir de 12 anos”, explica o pediatra. Reaplicar o filtro a cada duas horas e colocar um boné na crianças também são recomendações.
Hidratação
Para evitar a desidratação, ofereça líquidos durante o trajeto do bloco, com frequência. “Leve a água de casa, acondicionada em um recipiente térmico, o que permite que se mantenha fresca. Sucos de frutas naturais, como melancia, laranja, tangerina e caju, além de água de coco, também são indicados“, explica o pediatra Alberto Elias Chacur, chefe do serviço de pediatria do Hospital São Vicente de Paulo, no Rio de Janeiro. A criança pode estar desidratada se apresentar sede excessiva, além de boca e olho ressecados. Neste caso, consulte um médico.
Alimentação
O ideal é que a criança já saia de casa alimentada. “Se for necessário levar um lanche, dê preferência a frutas frescas e biscoitos sem recheio. Para comprar na rua, prefira sucos prontos e industrializados, água mineral, sorvetes de frutas e biscoito de polvilho. Evite alimentos de fácil contaminação, como embutidos (presuntos, salsichas e salames), maionese e molhos cremosos. Tenha cuidado com os sanduíches ditos naturais, já que costumam conter maionese”, orienta o pediatra Alberto Elias Chacur.
Calor
O calor excessivo pode provocar insolação. “Os sintomas da insolação são sede intensa, pulsação acelerada, tontura, vômitos e boca seca. Se a criança apresentar estes sinais, dê o soro caseiro - 3,5 gramas de sal e 20 gramas de açúcar por litro de água - e leve-a ao médico”, diz o pediatra Alberto Elias Chacur. O pediatra Rodrigo Cardeal, recomenda fazer paradas durante o trajeto: “Busque uma sombra, em local com menos gente, e ofereça água ou outros líquidos para a criança”.
Alergias e brotoejas
Segundo o pediatra Rodrigo Cardeal, “qualquer roupa que cause muito calor pode provocar brotoejas, já que elas são provenientes do excesso de suor. As roupas podem dar dermatite irritativa também, mas o problema não é tão comum. Os maiores causadores dessa irritação na pele são as tintas e maquiagens, usadas para pintar rosto, braços e pernas das crianças. Para evitar alergias, opte por tintas com base aquosa e maquiagens específicas para crianças”.
Identificação
De acordo com o pediatra Rodrigo Cardeal, “é importante colocar pulseira de identificação nas crianças, com nome do filho, nome dos pais e telefones para contato. Caso não seja possível fazer a pulseira, é possível improvisar costurando o papel com as informações na roupa da criança. Mostre a identificação para ela e explique do que se trata, assim, ela mostrará a quem encontrá-la. No caso de crianças maiores, marque um ponto de encontro”.
Segurança
De acordo com o pediatra Alberto Elias Chacur, “os pais devem optar por blocos que tenham como prioridade a inclusão de crianças, em percursos não sejam muito longos. Recomendo levar crianças a partir de cinco anos. No caso das crianças menores, o ideal é que permaneçam dentro do cordão de isolamento ou apenas observando a passagem do bloco, a certa distância, sem acompanhá-lo”. O médico também explica que os pais não devem consumir bebida alcóolica, já que precisam estar atentos aos movimentos da criança. “Os pais ainda devem avaliar se a crianças está segura e se parece gostar da agitação, afinal, estão ali para que ela se divirta”, orienta Alberto.
Gnt.globo.com
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