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quarta-feira, 28 de março de 2012

Ruivos são mais sensíveis à dor física, sugerem estudos

Não bastassem os apelidos que os acompanham a vida toda, a natureza parece que resolveu pregar mais uma peça aos ruivos, tornando-os mais sensíveis à dor física. Pesquisadores do Southampton University Hospital, no Reino Unido, estão realizando testes este ano para descobrir se pacientes de pele clara e que têm os famosos "cabelos de fogo" podem precisar de mais anestésicos do que o resto da população. Os resultados devem confirmar ou refutar estudos anteriores realizados nos Estados Unidos que afirmavam que o ruivos são, de fato, mais sensíveis à dor.


Mitos e lendas sobre os ruivos

O cabelo vermelho resulta de variantes de um gene que desempenha um papel importante na cor do cabelo e da pele humanos, mostra reportagem publicada no “Independent”. O mesmo gene está envolvido na produção de endorfina, o anestésico natural do corpo. A pesquisa de Southampton afirma ser capaz de desvendar se isso pode explicar a aparente maior sensibilidade dos ruivos.

Nos testes, que devem terminar em setembro, voluntários com idade superior a 30 anos e cabelos vermelhos são anestesiados e submetidos a cargas elétricas através da coxa. A reação a este estímulo é comparado às de um grupo de homens e mulheres morenos ou com cabelos castanhos.

Se for descoberto que os ruivos realmente sentem mais dores, a pesquisa ajudará a explicar estudos anteriores que mostraram que eles são mais mais temerosos a visitar o dentistas que outros grupos. Um estudo americano descobriu que os ruivos ficavam mais ansiosos com relação a tratamentos dentais e tendiam a evitá-los duas vezes mais que as outras pessoas.

Um segundo estudo realizado pelos mesmos pesquisadores descobriu que mulheres com cabelo vermelho precisavam de 19% mais analgésico para evitar que sentissem incômodos em resposta a um estímulo desagradável do que mulheres morenas.

- Ruivos sentem mais dor em resposta a um dado estímulo e por isso precisam de mais anestésicos para aliviar a dor - disse Edwin Liem, que liderou o estudo na Louisville University.

Da Agência O Globo

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