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sábado, 2 de junho de 2012

Bombeiros e Walfredo Gurgel lançam campanha para evitar queimaduras

 Por Sérgio Henrique Santos

As festas juninas acontecem no Brasil e em várias partes do mundo. Pular fogueira e soltar fogos de artifício estão entre os costumes mais praticados durante o mês de junho. E não há idade: adultos, adolescentes e, principalmente crianças, correm risco de sofrer queimaduras. No Rio Grande do Norte uma média de 15 pessoas são atendidas diariamente no Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Walfredo Gurgel, e a média aumenta durante o mês de junho, cerca de 30 a 40%. Pensando nisso, o Corpo de Bombeiros e o HWG lançaram nesta sexta-feira (1º) a campanha São João Mais Seguro, com objetivo de reduzir o número de pessoas com queimaduras durante as festas de São João, o mais conhecido dos santos juninos, conforme a tradição católica.
A ação tem parceria da Cruz Vermelha e da Federação Internacional dos Estudantes de Medicina do Brasil e prevê um ciclo de palestras em 40 escolas entre 4 e 6 de junho, quando se realiza o Dia Nacional de Combate a Queimaduras, e atividades educativas entre 4 e 16 de junho. O objetivo é mostrar que 90% dos acidentes poderiam ser evitados (especialmente no caso das crianças) se houvesse orientação dos pais. Outra frente vai atuar com a fiscalização no comércio e barracas de rua que vendem esse tipo de fogos. Esse trabalho caberá ao Serviço Técnico de Engenharia do Corpo de Bombeiros (Serten). “Temos que criar a cultura preservacionista. Investir na criança é tornar um adulto mais consciente”, afirmou o comandante do Corpo de Bombeiros, o coronel Elizeu Lisboa Dantas. No caso específico das festas juninas, além das medidas para evitar queimaduras de maneira geral, como exposição a líquidos quentes, contato com a corrente elétrica e até mesmo o cano de escape da moto, a preocupação nessa época diz respeito às brincadeiras com fogos de artifício e montagem das fogueiras juninas. “Em geral recomendamos que a fogueira seja montada com pouca lenha para que tenha uma altura reduzida, que não haja fiação próxima e muito menos ao lado de mato seco”, ressaltou o tenente Cristiano Couceiro, assessor de comunicação do CBM-RN, lembrando que as fogueiras são montadas principalmente nas cidades do interior. “É melhor orientar e educar o uso do que proibir. Aqui no Nordeste e em várias partes do mundo, é uma tradição secular”, colocou o especialista em fogos Wellington Reis, do Bazar São Paulo.

Diário de Natal

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