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quinta-feira, 19 de julho de 2012

Sedentarismo mata cerca 5 milhões de pessoas por ano em todo o mundo

 Saúde
Um terço da população mundial adulta é fisicamente inativa e o sedentarismo mata cerca de cinco milhões de pessoas anualmente, segundo estudo de especialistas publicado nesta quarta-feira na revista de medicina britânica The Lancet. De acordo com o trabalho, três a cada 10 indivíduos com mais de 15 anos - o que representa 1 bilhão e meio de pessoas no mundo - não seguem as recomendações de atividade física. O problema foi descrito pelos cientistas como uma "pandemia".
O quadro para os adolescentes é ainda mais preocupante. Quatro em cada cinco adolescentes com idades entre 13 e 15 anos não se exercitam o suficiente. A inatividade física é descrita no estudo como a falta de exercícios moderados por uma duração de 30 minutos, cinco vezes por semana, e práticas mais rigorosas durante 20 minutos, três vezes por semana, ou até mesmo a combinação das duas coisas. Os pesquisadores também comprovaram que o sedentarismo aumenta com a idade, é maior entre as mulheres e predomina em países ricos. Um segundo estudo, comparando atividades físicas com estatísticas de incidência de doenças como diabetes, problemas cardíacos e câncer, mostrou que a falta de exercício é responsável por mais de 5,3 milhões das 57 milhões de mortes ocorridas em todo o mundo, em 2008. O documento diz ainda que inatividade é um fator de risco comparável ao fumo e à obesidade. De acordo com o estudo, a falta de exercício causa cerca de 6% das doenças coronarianas, 7% dos casos de diabetes tipo 2, que é a forma mais comum, e ainda 10% dos cânceres de cólon e mama. Reduzir o sedentarismo em 10% pode eliminar mais de meio milhão de mortes a cada ano, segundo os especialistas, que acrescentam ainda que as estimativas são conservadoras. O corpo humano precisa de exercícios para manter ossos, músculos, coração e outros órgãos com o funcionamento ideal. Mas as pessoas estão andando, correndo e pedalando cada vez menos e passando mais tempo em carros e na frente do computador. Ao generalizar a atividade física, a expectativa de vida da população mundial poderia aumentar em 0,68 ano, quase como se todos os americanos obesos voltassem ao peso normal, acrescenta o estudo. Também estima-se que o tabaco mate 5 milhões de pessoas por ano. De acordo com outro estudo realizado em 122 países e liderado pelo Dr. Pedro C. Hallal (Universidade de Pelotas, Brasil), um terço dos adultos e quatro adolescentes a cada cinco no mundo não praticam atividade física suficiente, o que aumenta de 20 a 30% o risco de ter doenças cardiovasculares, diabetes e alguns cânceres. Correio Braziliense

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