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sexta-feira, 20 de julho de 2012

TIM entra com mandado de segurança contra decisão da Anatel


Estado de Minas
A TIM entrou nesta sexta-feira com mandado de segurança contra a decisão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) de suspender as vendas e ativações de novos chips da empresa em 18 Estados do país e no Distrito Federal a partir de segunda-feira (23). A ação foi impetrada na 4ª Vara Federal no Distrito Federal. A decisão da Justiça pode sair ainda hoje.


Hoje, o superintendente de Serviços Privados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Bruno Ramos, afirmou que a reunião com a diretoria da TIM, na tarde da quinta-feira, foi "tensa". "Eles acham que não deveriam ser punidos", disse o superintendente, acrescentando que a empresa tem direito a recorrer à Justiça, embora não tenha sinalizado essa intenção no encontro. A TIM, que apresentou o pior desempenho em 18 estados e no Distrito Federal, informou em nota que “recebeu com bastante surpresa a medida tão extrema adotada pela Anatel.”

Segundo Ramos, a diretoria da empresa pediu uma nova reunião com a área de fiscalização da Anatel na segunda-feira. A Claro, suspensa em três Estados, também se reuniu com a agência na quinta-feira. Ambas as empresas apresentaram a primeira versão do plano de investimentos exigido pela Anatel. Já a Oi, se reuniu com a agência nesta sexta-feira. A empresa informou que formará uma equipe para montar um plano de ação e atender às exigências.

O superintendente prevê reuniões diárias com as companhias na próxima semana, mas a liberação das vendas só ocorrerá depois que os planos sejam adaptados às determinações da agência. "Quando você apresenta um documento ao órgão regulador, as operadoras têm que estar alinhadas ao que queremos. Elas terão que fazer ajustes", declarou. Segundo Ramos, as empresas apresentaram planos de investimento anual, mas a agência exigiu que sejam mensais. Além disso, pediu mais detalhes dos dados sobre tempo e qualidade das chamadas.

A expectativa da Anatel é de que os investimentos a serem apresentados pelas empresas tenham efeito imediato na melhoria do atendimento aos consumidores nos call centers. Em relação às redes, a melhora será gradual, ao longo dos próximos dois anos, admitiu o superintendente.

 (Com Agência Estado)

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