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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

No Dia do Solteiro, saiba se você está namorando ou sendo enrolado

Quem nunca sentiu aquela incerteza de saber se está namorando ou apenas sendo enrolado(a)? Vocês podem estar saindo há mais de seis meses, já terem viajado junto mais de uma vez, dormirem aos fins de semana na casa um(a) do(a) outro(a), mas o que ainda conta mesmo é o pedido de namoro para oficializar a relação. É o que revela a enquete encomendada pela Megazine ao ParPefeito. Em celebração ao Dia do Solteiro, comemorado nesta quarta-feira (15), mais de 800 internautas cadastrados no site de relacionamentos responderam a pergunta “Só tenho certeza de que estou namorando quando”: 51% dos participantes disseram que só têm plena segurança quando “ele(a) me pede em namoro ou fala que estamos namorando em uma data específica”. Para 39%, isso apenas acontece quando “ele(a) me apresenta à sua família”.
Apenas 6% dos votantes assinalaram a opção “quando estamos saindo há mais de seis meses”; 3% marcaram a alternativa “quando durmo na casa dele(a) nos fins de semana”; e 1% escolheu “quando já viajamos juntos mais de uma vez”. Entre as mulheres, a certeza de que um namoro depende de um pedido oficial é ainda maior: 54% optaram por essa resposta. A estudante de marketing Elisangela Pires se encaixa nesse perfil. Ela conta que os três namorados que teve oficializaram o relacionamento. Atualmente, a universitária está saindo com um cara há três meses.


— Está acontecendo isso comigo agora: nos falamos todo dia, ele dorme na minha casa todos os fins de semana, rola aquele cuidado de quando que você está com uma pessoa. Os amigos dizem que a gente está namorando, mas eu acho que não. Só vou ter certeza se ele me pedir em namoro, como os anteriores. Com um deles, eu estava há 8 meses, mas eu que não queria oficializar. Isso só aconteceu com quase um ano de relacionameto, e ficamos juntos durante dois anos — recorda a paulista Elisangela, de 25 anos.

Para os homens, a resposta mais frequente é a de que a certeza do namoro aparece quando são apresentados aos familiares, com 47% de ocorrências. Em seguida, aparece a oficialização do relacionamento, com 41%. Estudante de Direito, o carioca Rodrigo Ramos está nesse segundo grupo. Ele já manteve uma relação durante quatro meses, em que inclusive apresentou a menina a seus pais, mas sem o status de namorada:

— Trabalhávamos juntos, nos víamos todos os dias e, nos fins de semana, ela ia lá para casa. Nunca oficializei nada, nunca pedi em namoro, pois achava que não era o momento de assumir o compromisso. Sempre deixei clara a minha posição. Em outra ocasião, já rolou de ser colocado contra com a parede, mas expliquei que não era o momento. Eu até gostava dela, mas preferia a liberdade de solteiro. Desde os tempos antigos já é uma característica de pedir a moça em namoro. Oficialmente é a forma correta: chegar e definir para a pessoa, dizendo que está começando uma relação mais séria. Na cabeça da mulher sempre rola mais um pensamento de um compromisso. Por isso, sempre deixo claro o status de relacionamento: Dia do Solteiro é todo dia — brinca Rodrigo.

Já o paulistano Francisco Naum Neto, de 24 anos, precisa apresentar a menina à família para oficializar o namoro. Ele explica por quê:

— Tive um relacionamento de cinco meses em que pedi a menina em namoro, mas não cheguei a apresentar à minha família, porque meus pais divergiam da minha relação com ela, pois a consideravam muito nova para mim. Acabei terminando com ela. Já tive outro caso de estar ficando com a menina durante cinco meses, e ela queria que eu apresentasse à família, mas não me sentia à vontade de oficializar o namoro. Tinha acabado um relacionamento de 4 anos e achava que ainda não era a hora certa, a pessoa certa.

A carioca Juliana Palm, de 25 anos, já sofreu com esse tipo de situação por mais de uma vez. Ela revela que, por ter o corpo com muitas tatuagens, não foi aceita pela família de seu ex-marido. Nem mesmo o matrimônio registrado em cartório a livrou do conservadorismo de seus ex-sogros. Por isso, agora ela faz parte dos 37% de mulheres que só acreditam que estão namorando quando apresentadas para os familiares do homem.

— Era casada no civil, e morávamos junto há quatro meses. Quando os pais deles me conheceram, viram que eu não era o tipo de pessoa ideal para o filho deles. Era uma família conservadora do interior do Rio Grande do Sul. Ele pediu que eu fizesse uma remoção de uma das tatuagens. Cheguei a fazer 15 sessões de laser, com muita dor, e vi que não ia sair. Decidimos por bem que devíamos terminar. O pior é que a gente se conheceu na praia e não tinha nem como esconder as tatuagens. Mas ele preferiu agradar a família. Depois dele, aconteceu com outro namorado: ele falou que gostava de mim, mas que a mãe dele não ia gostar muito de me ver. Ele já me tratava como namorada, mas não queria me apresentar à família. Achei melhor terminar. Atualmente estou solteira e considero que o estado de namoro é quando me apresenta para família. Esse ato é que mostra: “é essa mulher que eu amo” — diz Juliana, estudante de Direito.

E você? Tem certeza de que está namorando?

Da Agência O Globo

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