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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Saiba o que estudar para o concurso da Anatel

A Agência Nacional de Telecomunicações está promovendo concurso para 46 vagas, sendo 42 de técnico administrativo, cargo que exige nível médio, e quatro para analista, para quem tem graduação superior em qualquer área. As inscrições terminaram na última quinta-feira e, como as provas estão marcadas para 18 de novembro — antes estavam previstas para 16 de setembro (veja aqui a retificação do edital) —, os candidatos têm cerca de três meses para se prepararem. (Confira as dicas específicas para a prova)
Com inscrições encerradas e provas no mesmo dia, mas em turnos diferentes, na opinião do professor Leonardo Pereira, diretor do Instituto IOB, saiu na frente quem fez inscrição para os dois cargos, já que as disciplinas gerais são muito similares. Outro fator que atrai neste concurso, diz ele, é o salário, mesmo para o cargo de técnico, que oferece R$ 4.760,18 como remuneração.

— É uma boa oportunidade para um primeiro concurso, ainda mais se a localidade escolhida para posse não for Brasília, onde sabemos que o custo de vida é elevadíssimo — diz Pereira, acrescentando que quem estiver de olho no salário de R$ 9.263,30 para analista terá que se esmerar para ficar com uma das quatro vagas oferecidas, levando em consideração que o critério final de classificação para esse cargo é a soma das notas das provas objetivas, discursivas e do curso de formação. — Então não dá pra ficar marcando bobeira .

Professor do Curso Maxx, Geraldo Neto lembra que o Cespe, encarregado da organização das provas, aplica questões do tipo certo ou errado. E cada item que o candidato errar anula um que acertou, além de ser atribuído um ponto negativo a cada assertiva incorreta. Porém, ressalta, as questões que não forem respondidas não serão computadas.

— Portanto, evite chutes, pois se o fizer errado, vai acabar anulando uma questão certa. Se não sabe, melhor é deixar em branco — aconselha Neto.

Paulo Estrella, da Academia do Concurso, lembra que, nos dois cargos, serão 50 itens para conhecimentos básicos e 70 para conhecimentos específicos, mas os conteúdos programáticos variam pouco na parte básica: língua portuguesa, informática, ética no serviço público, inglês (no caso de técnico, esta disciplina não é cobrada), direito administrativo e direito constitucional.

Nos conhecimentos específicos, há uma diferença muito pequena no conteúdo cobrado para os dois cargos: legislação e fundamentos da área de telecomunicações são idênticos, mas administração inclui administração financeira orçamentária e um pouco de administração pública para o cargo de analista. Na prova para técnico, a arquivologia vem embutida na prova de administração.

— Um conteúdo que não é cobrado para o cargo de analista, mas está dentro dos conhecimentos específicos para técnico, é o raciocínio lógico matemático. Tudo bem que não dá para saber o volume de questões deste assunto que serão cobradas, mas vale ressaltar que está incluído no conjunto de disciplinas que valem mais pontos para técnico.

De acordo com Adriana Figueiredo, professora de língua portuguesa do Canal dos Concursos, o candidato que estuda bem a disciplina acaba saindo na frente dos demais concorrentes.

— Nesta matéria, o candidato deve ter boa compreensão das questões. É importante que o aluno não decore. A gramática utilizada nas questões é toda contextualizada. Os tópicos mais pedidos são conjunções, análise sintática, verbos, crase e pontuação — completa Adriana.

Já Marcelo Rosenthal, professor do Concurso Virtual, afirma que, nas provas confeccionadas pelo Cespe/UnB, as questões, na realidade, são comentários que nascem das possibilidades oferecidas pelos textos. Por isso, acaba se tornando extremamente difícil prever exatamente o que vai cair, fato que difere de outras bancas. Ele aconselha que os candidatos deem atenção especial a assuntos mais recorrentes, como: coesão (identificação da expressão a que determinado termo se refere), pontuação (propostas de alteração, inclusive com avaliação de mudança do sentido do texto original), emprego do acento grave, análise do valor semântico de conjunções e preposições, interpretação de textos.

Os professores são unânimes ao ressaltar a importância de estudar pelas provas anteriores.

— Quantas mais o candidato fizer, mais possibilidades de aprovação terá — completa Rosenthal.

Da Agência O Globo

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