Nas arritmias, podemos perceber e registrar
alterações do ritmo cardíaco ou da freqüência. A freqüência normal dos
batimentos cardíacos é de 60 até 100 ciclos, ou batidas, por minuto. Em
crianças, esses números costumam ser um pouco mais elevados.
Nas alterações de ritmo cardíaco, os batimentos apresentam alterações do
tempo que decorre entre um batimento e o outro. Pequenas alterações
nesses intervalos podem ser consideradas normais.
As alterações do ritmo cardíaco ou das conduções dos estímulos podem ser
letais (morte súbita), podem ser sintomáticas (síncopes, tonturas,
palpitações) ou podem ser assintomáticas.
As arritmias podem ser assintomáticas ou
sintomáticas, dependendo da sua intensidade e da situação clínica do
portador. Corações enfermos podem tolerar menos bem uma arritmia que
seria, provavelmente, assintomática para um coração sadio.
A avaliação de algumas arritmias pode ser feita
pelo médico ao realizar um exame clínico. A maneira mais exata de
comprovar e registrar uma arritmia é por meios eletrônicos, que vão
desde o eletrocardiograma, monitores portáteis, até os equipamentos das
Unidades de Tratamento Intensivo. Existem ainda os monitores de
telemetria, em que o paciente usa um pequeno registrador unido ao seu
corpo que transmite os sinais, via rádio, a monitores centrais.
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