Desde o ano passado, os brasileiros que viajam ao exterior têm pagado uma taxa de 6,38% referente ao Imposto sobre Operações Financeiras
em compras feitas com cartão de crédito. O aumento em quatro pontos
percentuais no imposto, decretado pelo governo federal, foi explicado
como medida preventiva para conter as despesas com brasileiros no exterior,
que não paravam de crescer. Entretanto, de acordo com os números do
Banco Central, os gastos de brasileiros no exterior continuam avançando e
apesar do uso do cartão de crédito ter diminuído, as despesas continuam
a ser feitas, mas agora com moeda corrente. Isso acontece porque ainda é
mais vantajoso comprar produtos no exterior.
Para fugir das elevadas taxas do IOF, uma das alternativas mais viáveis tem sido o uso de cartões de débito pré-pagos, traveller checks
ou comprar moeda estrangeira, que possuem uma alíquota de 0,38%. Fáceis
de usar, os cartões de débito pré-pagos que praticamente tomaram o
lugar dos antigos traveller checks, funcionam como os celulares
pré-pagos, basta carregá-los com o montante que pretende gastar,
geralmente nas moedas: dólar americano, libra esterlina e euro. Se a
moeda usada no destino da viagem for diferente, a conversão será feita
no momento da compra.
Além disso, os cartões oferecem segurança e praticidade,
pois não será preciso andar com dinheiro no bolso e você poderá fixar
um limite de gastos sem se preocupa com a flutuação cambial. As três
opções de cartões pré-pagos mais utilizados são o Visa Travel Money, o MasterCard Cash Passport e o American Express GlobalTravel.
Em relação aos traveller checks, a taxa cobrada também é de 0,38%, mas
como é preciso trocar os cheques por dinheiro em casas de câmbio ao
chegar ao país de destino, eles vêm perdendo espaço para os cartões de
débito pré-pagos. Por isso o ideal é saber quais são os locais que
realizam esse tipo de transação no país para o qual irá viajar.
Resumo do dia
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