O Copom – Comitê de Política Econômica do Banco Central determinou um aumento na taxa Selic
que repercute diretamente sobre as aplicações mais seguras e mais
fáceis de resgatar, em maior número no país. Pois é, a taxa que passou
de 7,25% para 7,50% ao ano, melhora os rendimentos das aplicações de renda fixa
atreladas aos juros, como a caderneta de poupança, os CDBs pós-fixados,
fundos DI e Letras Financeiras do Tesouro, repassadas via Tesouro
Direto.
Utilizada pelo Banco Central como principal instrumento para controlar a inflação, que está em alta no país, a nova taxa Selic conferiu um vantagem às poupanças,
principalmente quando comparados aos fundos de renda fixa, que por sua
vez estão associados ao CDI, taxa de juros que anda lado a lado com a
anterior. Essa maior rentabilidade da poupança é explicada pela
regra em vigor desde o ano passado, que associa a remuneração da
caderneta aos juros básicos da economia, com isso o rendimento nesse
tipo de aplicação subiu de 4,9% para 5,25% ao ano.
A saber, quando a Selic está maior que 8,5% ao ano, o rendimento da
poupança é de 0,5% ao mês ou 6,17% ao ano mais a taxa referencial – TR.
Se a Selic estiver igual ou menor que 8,5% ao ano, a poupança irá render
70% da taxa Selic mais a TR. Entretanto, o mercado atual tem uma
TR igual a zero, enquanto que a Selic está igual ou menor que 8% ao
ano, nesse caso temos um rendimento totalmente interligado aos juros
básicos.
Em suma, a taxa Selic é considerada taxa básica da economia
porque é a mais baixa do setor financeiro e funciona como um piso para a
formação dos demais juros cobrados no mercado, que sofre influência de
fatores diversos, principalmente com a inadimplência nas próprias
instituições financeiras. A taxa é usada nos empréstimos entre bancos,
bem como nas aplicações que os bancos fazem em títulos públicos
federais, sendo a partir desta que os bancos determinam quanto vão pagar
de juros nas aplicações dos seus clientes.
Resumo do dia
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